Estamos entre mutações se multiplicando e vacinas com eficácia reduzida, e ainda querem CPI
Tocantins 24h

 

A situação não poderia ser pior. O vírus sofre mutações a cada 10 horas, e as vacinas que temos atualmente no Brasil tem eficácia reduzida contra o vírus original, e muito menos contra as variantes. O que fazer?

Por Carlos Furtado

As vacinas que estão sendo disponibilizadas para governos e prefeituras são a Coronavac e AstraZeneca Oxford. Essa última, segundo a  Agência Europeia de Medicamentos (EMA), diz que a vacina causou uma combinação incomum de coágulos sanguíneos em dezenas de pessoas com contagens baixas de plaquetas.  Mesmo assim, sustentam que os benefícios gerais ainda superam os riscos.

Quanto a Coronavac tem eficácia de 50,7% para prevenir casos graves, ou seja, mesmo vacinado tem que manter isolamento, usar máscaras, pois continuam correndo o risco de contrair o Covid-19, o que acontece é que vacinado poderá ter sintomas mais leves não precisando ser intubado. É o que afirmam os fabricantes da Coronavac.


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Mas, ao sabermos que o cantor Aguinaldo Timóteo já tinha tomado as duas doses e mesmo assim contraiu a doença, e morreu. Os chineses estão preocupados com a eficácia de sua vacina e apresentam outro estudo para aumentar o tempo entre uma dose e outra, e dessa forma, o percentual de eficácia subir para 62,3%.

Bem, estamos entre a cruz e a espada, já que diariamente aparecem novas mutações, e vemos os laboratórios nessa corrida insana contra o virus, que até o momento está vencendo.

Além de toda essa preocupação no combate ao Covid-19 aparece uma tal de CPI da pandemia. Não defendo o presidente Bolsonaro quanto a sua postura em relação a pandemia, Vejo que errou e muito ao utilizar seu negacionismo. Mas uma CPI nesse momento é o que menos precisamos. O foco tem que ser como evitar o grande volume de mortes que está ocorrendo, encontrar soluções entre a preservação de vidas e emprego. Uma equação que não está sendo de fácil solução.

Portanto, acredito que nesse momento procurar culpados, em nada alivia a dor das famílias que perderam entes queridos, e nem evita que mais mortes ocorram. A hora é de todos se unirem e parar de apontar o dedo, querendo jogar para o outro a responsabilidade por erros cometidos. Inclusive a própria sociedade que insiste em aglomerar, não usar máscaras e, assim, levam o vírus pra dentro de casa. Mas, infelizmente, só dão conta da gravidade da pandemia quando morre o pai, mãe, e parentes. Mas aí já é tarde.

Se cada um de nós fizer sua parte, usar máscaras, manter distanciamento, poderemos evitar mortes e o comércio funcionar.

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