Presa suspeita de espancar filho de 5 anos até a morte em AL
Tocantins 24h
Uma criança e dois adultos foram mortos violentamente em Alagoas em menos de 12 horas entre domingo e segunda-feira, segundo relatou a Polícia Civil do Estado. A vítima mais jovem, uma criança de cinco anos, morreu na manhã desta segunda no Hospital Geral do Estado, em Maceió, com múltiplas fraturas na cabeça e hematomas no corpo. A mãe da vítima, Edjane Gomes da Silva, 32 anos, foi presa após levar a criança a um pronto-socorro.  O crime ocorreu no município de Rio Largo, a 24 quilômetros de Maceió.

Da Redação

“Quando chegou à unidade, o Conselho Tutelar foi avisado – já que se tratava de uma criança – e dois conselheiros foram ao local, conversaram com a pediatra, que relatou o estado de saúde do menor, considerado gravíssimo. Ele ficou na UTI, mas infelizmente hoje acabou falecendo”, disse a conselheira tutelar Maria das Graças. Edjane é acusada de maus tratos. 

O menino morava com a mãe, o padrasto e quatro irmãos na Mata do Rolo. A conselheira tutelar do município, Maria das Graças Alves contou que o Conselho Tutelar já havia recebido várias denúncias de vizinhos que afirmavam que Edjane agredia o filho mais novo. “As atitudes da mãe já estavam sendo investigada pelos conselheiros”, falou.

Maria da Graça contou que o menino deu entrada no hospital na sexta e que no dia seguinte  conselho foi chamado pelos funcionários do HGE. Ainda segundo a conselheira, antes de ser levado ao HGE, o menino deu entrada já em coma no mini-pronto socorro Assis Chateaubriand, localizado no Tabuleiro do Martins. “O que ficamos sabendo é que a mãe foi com o filho e a madrinha dele ao hospital falando que ele estava doente por causa de algo que ingeriu”, disse.

Por volta das 22 horas do sábado, a criança não resistiu e morreu no hospital. A assessoria de imprensa do HGE confirmou a morte, mas não informou a causa. “A madrinha do menino disse que ele já apresentava alguns hematomas antes de passar mal. Agora a polícia deverá investigar para saber se a mãe foi ou não responsável por isso”, observou a conselheira tutelar.

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