Independente das pesquisas, na visão da cúpula petista, deve diminuir a rejeição ao presidente Bolsonaro dificultando a disputa em 2022.
Por Carlos Furtado/Tocantins 24h
Pela análise de petistas Jair Bolsonaro deve reduzir sua rejeição e recuperar parte de sua popularidade até o início do ano eleitoral, devido ao o crescimento da economia e o aumento esperado da vacinação contra a Covid-19 até o fim deste ano.
"Bolsonaro não está tão fraco assim. Ele tem uma resiliência na base e ainda pode agregar mais um pouco. Se a economia melhora, a tendência é ele melhorar também. Mas não acho que seja suficiente", afirma a presidente do PT, Gleisi Hoffmann.
Os integrantes da cúpula petista estão sendo mais realistas do que a massa petista, que vê com otimismo vantagem de Lula na corrida eleitoral de 2022. Mas, não é bem assim.
O que podemos ver é que existe o eleitorado de Bolsonaro, e o eleitorado cativo de Lula, porém, cerca de 40% esperam um nome alternativo, chamada de terceira via. Caso não ocorra e a disputa fique delimitada entre os dois, será uma ferrenha luta para agregar eleitores descontentes com um e outro.
A rejeição a Bolsonaro é um fator determinante na campanha, vemos Bolsonaro repertir discurso voltados para sua militância, não cativando outros eleitores. Ou seja, atualmente o presidente fala, fala, para os mesmos. Dessa forma mantém 30% de seu eleitorado cativo.
Resta aos petistas prolongarem essa "negatividade" dos discursos de Bolsonaro, que não agrega novos eleitores. Mas no lado do PT também não é nada boa a situação, já que milhares de eleitores ainda lembram os escândalos que marcaram as sucessivas administrações petista no Palácio Alvorada.
(Com informações da Folha de SP)