As prisões ocorreram na cidade de Bento Gonçalves/RS onde uma quadrilha praticava extorsões via internet. A Operação "Perfil Oculto" iniciou após denúncia de um tocantinense vítima do golpe.
Da Redação/Tocantins 24 horasA Polícia Civil do Tocantins, por intermédio da Divisão Especializada de Repressão a Crimes Cibernéticos (DRCC – Palmas), com apoio da 1ª Delegacia de Polícia de Bento Gonçalves/RS, deflagrou na manhã desta segunda-feira, 06, no município gaúcho, a operação denominada “Perfil Oculto”.
Durante a operação foram cumpridos três mandados, sendo um de prisão preventiva contra um homem de 37 anos, o qual é apontado como o chefe do esquema criminoso, bem como dois mandados de prisão temporária em desfavor de duas mulheres de 30 e 32 anos, que davam suporte à prática dos crimes, cometidos no âmbito virtual.
Foto: Divulgação SSP/TO |
De acordo com o delegado Claudemir Luiz Ferreira, da DRCC, também foram cumpridos mandados de busca e apreensão domiciliar, sendo apreendidos 12 aparelhos celulares, 01 tablet, 01 balança de precisão, vários cartões de contas bancárias, além de R$ 2.500,00 reais em espécie. Ainda conforme a autoridade policial, as investigações tiveram início no mês de abril quando um morador do Tocantins procurou a Divisão Especializada e informou que estava sofrendo extorsão por uma pessoa que ele havia conhecido por meio das redes sociais.
Ainda segundo a autoridade policial, no decorrer dos trabalhos investigativos foi apurado que os investigados utilizando-se de perfis falsos na rede social Facebook faziam contato com as vítimas, em sua maioria do sexo masculino, e das conversas através das redes sociais extraiam fotos íntimas de chamadas de vídeos. De posse dessas fotos, os suspeitos passavam a ameaçar as vítimas e exigiam um valor em dinheiro para que as fotos não fossem divulgadas na rede mundial de computadores.
“Fica um alerta a toda a população e, principalmente aos usuários das redes sociais e aplicativos, para que tenham muito cuidado ao compartilhar fotos e vídeos íntimos, pois não se sabe nas mãos de quem esses materiais podem cair e diante desse uso indevido, as pessoas podem ser vítimas de crimes de extorsão, como foi o caso de uma das vítimas que reside no Tocantins”, ponderou o delegado Claudemir.