Concursados se mobilizam na Câmara de Palmas
Tocantins 24h

O imbróglio Câmara de Palmas e concursados continua. Tudo devido a relutância do presidente, vereador Marilon Barbosa, em chamar o cadastro reserva.




Carlos Furtado/Tocantins 24h



Ministério Público já deu prazo para que Câmara de Palmas reduza o número excessivo de cargos em comissão. Para o MPE (Ministério Público) o Legislativo deve manter 50% de comissionados e 50% de efetivos. A diferença era desproporcional, existência de 454 ocupantes de cargos em comissão, dos quais 304 cargos (82%) são de assessores parlamentares, para apenas 50 efetivos (18%).


O prazo para essa readequação venceu no dia 1º de agosto. Segundo divulgação feita pela Câmara a decisão foi cumprida  com a nomeação de aprovados em concurso e demissão de comissionados.

Mas o presidente Marilon Barbosa tentou dar uma "volta" no Ministério Público ao fazer um edital de pregão presencial para a contratação de empresa para prestação de serviços terceirizados e contratar 254 funcionários para realizar  serviços de apoio administrativo, o que foi rechaçado pelo  promotor Edson Azambuja. O promotor instaurou inquérito civil para investigar possível ilegalidade nessa licitação e para apurar se o Legislativo está descumprindo a sentença que determinou a exoneração dos comissionados.


Segundo a comissão de  mobilização dos concursados o presidente alegou que não tinha como chamar os concursados porque a "Câmara não suporta", nos declarou Ricélio Paz, membro da comissão. Mas ao mesmo tempo a Câmara abriu procedimento para contratar 254 funcionários. "Isso demonstra que o presidente fala uma coisa e faz outra", diz Ricélio.


Os concursados tem ido para a Câmara de Palmas cobrar a nomeação deles. "Fizemos o concurso público, passamos, e agora esperamos a convocação do presidente", declara Ricelio.

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