Delegados que investigavam funcionários fantasma foram transferidos
Tocantins 24h

Secretaria de Segurança Pública transfere investigações sobre funcionários fantasmas no governo e na Assembléia, para a 1ª DPC. Para isso transferiu os delegados que faziam as investigações. Mais uma ação de desestruturação da Polícia Civil.



Carlos Furtado/Tocantins 24h


O que denunciamos aqui no Tocantins 24h, a desestruturação da Polícia Civil, começa a ser realizada. Para isso o delegado-geral de Polícia Civil do Tocantins, Rossílio de Souza Correia, transferiu dois delegados Wanderson Chaves de Queiroz e Gregory Almeida Alves do Monte para a 1ª Delegacia de Polícia de Palmas.


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Eram esses delegados que estavam trabalhando na investigação de um suposto esquema de funcionários fantasmas na Secretaria-Geral de Governo e na Assembleia Legislativa, essa mesma investigação que descobriu esquema fantasma no gabinete do deputado estadual Valdemar Junior que foi pego pela Operação Catarse.


A alegação de Rossílio são que as delegacias não envolvidas na operação estavam 'desprovidas' enquanto os delegados se dedicavam exclusivamente ao caso. A decisão foi tomada no dia 16 de janeiro mas os delegados pediram que Rossílio Correia reconsiderasse, o que foi negado.


A decisão é para que a investigação fique nas mãos dos delegados Jeter Aires Rodrigues e Cassiano Oyama, que comandam a 1ª DP de Palmas. Mozart Félix, do Sindipol, questionou a transferência, "ocorreu justamente no momento em que o doutor Cassiano entrou de férias e viajou."


Os delegados envolvidos recorreram à Justiça para derrubar a ordem do delegado-geral e aguardam decisão.


Vocês lembram da operação Catarse?

Catarse é uma força-tarefa de várias delegacias do estado para investigar danos ao erário público. Após receberem denúncias de funcionários fantasmas no governo do Tocantins, passaram a investigar e descobriram que 300 funcionários estariam recebendo sem trabalhar.


Mas continuaram investigando e assim, chegaram na Assembléia Legislativa onde ocorreu a prisão de três funcionários do gabinete, e o deputado Valdemar Junior e a ex-esposa são apontados como beneficiados.



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