Carlesse ou Amastha? Os dois são investigados pela Justiça
Tocantins 24h
Na política não tem santo, já quanto a honestidades vemos a cada dia que muitos estão enrolados com a Justiça.  Nosso dinheiro é utilizado para esquemas que algumas vezes são descobertos e investigados.



Carlos Furtado/Tocantins 24h


Analisando apenas dois candidatos a governador podemos ver que o eleitor fica entre a cruz e a espada. O governador-tampão Mauro Carlesse (PHS) apesar de estar há pouco tempo no comando do executivo estadual, primeiro no mandato interino, depois tampão, até dezembro, tenta sua reeleição. Mas nesse pouco tempo já sofre sérias denúncias dos ministérios públicos, seja estadual ou federal.


A última é sobre esse contrato da Sesau com uma empreiteira, mas voltando um pouco tem a investigação sobre pagamentos de emendas, proibidas pela Justiça, mas o então interino governador Carlesse destinou mais de R$ 30 milhões para associações. Ocorreu operação da polícia federal e o caso está sendo analisado pelo TRE.


A ânsia em apoderar-se do dinheiro público demonstra vários esquemas sendo praticados pelo grupo carlessista no comando do Palácio Araguaia. Ou seja, com seis meses no poder já são várias as investigações e denúncias da péssima utilização do dinheiro público, ou seja NOSSO dinheiro.


Por outro lado o candidato Carlos Amastha (PSB) em seus sete anos à frente da Prefeitura de Palmas também deixou  demonstração de irregularidades. Vale relembrar o caso da implantação do BRT, a operação Nosostros, o esquema implantado na Fundesportes, entre outros. Não podemos esquecer que o ex-prefeito sapecou um abusivo aumento de IPTU nos palmenses.


Infelizmente a Justiça continua lentíssima, e os eleitores não terão respostas antes de 7 de outubro, dia em que terão que escolher quem irá governar o Tocantins nos próximos quatro anos. Mas vale pensar que, e se daqui há dois anos a Justiça enfim condenar Carlesse no caso das emendas? Teremos novamente o que já conhecemos (amargamente) bem, cassação, assume presidente da Assembléia, nova eleição e o Tocantins parado, mais uma vez.


Falei Carlesse porque o "crime" dele foi no comando do executivo estadual. Amastha tem seus "crimes" investigados enquanto prefeito da Capital, não estando à princípio na lista de cassação, até porque se vencer terá foro privilegiado esticando sua condenação quase que infinitamente.


Pois bem, aí estão o dois principais candidatos ao governo, e esse dilema que o eleitor deverá decifrar e decidir em quem votar. Qual o investigado poderá completar seu mandato?

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