Pré-candidatos se articulam visando as eleições de outubro. Eleitores desesperançosos aumentam as porcentagens de abstenções, votos brancos e nulos. Nesse clima de desconfiança e desprezo pelos políticos surgem novos nomes que poderão oxigenar o cenário, um deles é Felipe Rocha.
Carlos Furtado/Tocantins 24h
Para fazermos uma analogia da atual situação teríamos corredores de uma maratona concentrados atrás da linha de largada, esperando o sinal para dispararem em direção a vitória. Na política está assim, pré-candidatos se organizam, negociam alianças, preparam equipes de marketing, esperando às convenções partidárias para enfim começarem suas campanhas.
Nesse cenário pré-eleitoral novos nomes vão surgindo na esperança de ocuparem as mentes e os corações dos eleitores, descrentes de muitos políticos carreiristas. Sem generalizações, pois existem políticos que estão aí na vida pública que merecem respeito e os votos dos tocantinenses, mas uma grande maioria apenas enriqueceram e mau fazem o "arroz com feijão" durante seus mandatos. O povo cansou.
Nesse apocalíptico eleitoral alguns novos nomes aparecem, entre eles o jovem Felipe Rocha (PSB), 33 anos. Ele, como muitos outros, percebeu que o problema não estava na política, mas nos políticos. Os sucessivos escândalos de corrupção é a mola propulsora para que decidisse deixar sua vida estabilizada e partir para a consolidação de sua candidatura a deputado federal, por ser a única maneira de aproximar a política das pessoas.
Apesar do inconformismo predominante, Felipe transformou isso em energia para fazer o que precisa. Formado em Administração, e desde os 23 anos atuando como empreendedor social, Rocha viabilizou quase R$ 100 milhões em projetos que viabilizaram casa própria e acesso a cursos profissionalizantes.
Como político defende "um Estado menos burocrático, um Estado sem despesa excessiva, e baixa carga tributária. Só assim poderemos impulsionar o desenvolvimento econômico do Brasil, e do Tocantins, com inclusão social, e com mais direitos e sem os privilégios", destaca Rocha.
Novos nomes na política será a sobrevivência partidária, será bom até mesmo para os políticos tradicionais que vão receber uma injeção de ânimo vinda dos novatos. Para Felipe Rocha “é uma forma de deixar para trás a corrupção, mas também de trazer algo novo, e não apenas os mesmos de sempre.Temos que mostrar à população que há outras escolhas".