Carlos Furtado/Tocantins 24h
Enquanto "os sem palanque" se movimentam e conversam para apoiar Amastha, por outro lado o grupo do ex-prefeito conversa com quem tem interesse. Por exemplo, coordenador de Amastha procurou Eduardo Gomes (SD) para se aliar ao grupo, entre outras coisas terá uma das vagas para concorrer ao Senado. Mas o martelo não foi batido. Gomes se encontra em Brasília e ficou definido que na próxima semana se encontrará com Amastha para resolverem.
Acontece que o senador Vicentinho Alves (PR) se manifestou em apoiar o ex-prefeito, desde que uma das vagas ao Senado seja dele, para tentar se reeleger. Aí que tudo se complica. Como sabemos existe duas vagas para senador em cada chapa majoritária, no caso de Amastha uma é do PT que deverá lançar Paulo Mourão (PT). Como se sabe o PT tinha a vice de Amastha na suplementar, como agora o peessedebista prefere o empresário gurupiense Stival, com forma de reparação disponibilizaram a vaga de vice, e assim mantém o Partido dos Trabalhadores na chapa.
Como falei no início, grupo de Amastha abriu conversações com Gomes, a preferência do colombiano para a outra vaga ao Senado. E assim, caso seja sacramentada a aliança, Vicentinho se quiser participar do grupo terá que abrir mão da reeleição ao Senado.
Situação difícil para o senador do Partido Republicano, já que seu filho Vicentinho Junior disputa reeleição pra federal, e logicamente o pai não vai polarizar com ele, se ocorrer os dois podem perder a eleição.
E se Eduardo Gomes não ficar seduzido pelas propostas de Amastha, terá Vicentinho a vaga garantida?
E como fica o PSDB? Se ficar definido a vaga de vice para o partido, o senador Ataídes de Oliveira deverá ser candidato a federal.
Muitas coisas ainda podem mudar nessas movimentações, vamos acompanhando esses bastidores.