Por Carlos Henrique Furtado
Campelo no começo de seu discurso reafirma seu posicionamento como integrante da base do prefeito, que nas palavras dele foi "um entendimento do PR (Partido Republicano), e eu vou seguir a orientação partidária", mas dá um recado a Amastha: "não pense que nós vamos ser base, que nós vamos concordar e ficar no amém".
Campelo então começa analisando a situação econômica da cidade. "Hoje Palmas tem uma receita (de 2013 para 2014 a receita aumentou em mais de 60%), que faz com que ela possa, de fato, crescer e melhorar a qualidade de vida do nosso povo".
Mais fez algumas ressalvas.
Expansão Urbana
"Em Taquaralto, no fundo do Ellus Motel, nós temos mais de mil moradores fora do Plano Diretor, sem ordenamento urbano". E acrescenta outras regiões que também estão fora do Plano Diretor: "Vila Canaã, fica a 200 mts da Avenida Tocantins, e até agora não feito nada".
Lúcio lembra a Amastha que ele fez a desapropriação do Taquari, e pediu ao prefeito que ele também desaproprie o Setor União Sul. "A caneta é a mesma, e a coragem o senhor tem". E lista outros setores a serem desapropriados: Setor Universitário, Irmã Dulce.
Saúde
"No Aureny II onde eu moro há 23 anos, a Unidade de Saúde comporta duas equipes, e só tem um atendimento dentário, e ainda falta material", destacou Campelo.
Pede ao prefeito que se preocupe com todas unidades de Saúde, que "estão enfrentando, ainda, essa demanda, e que é preciso atender", falou Campelo.
IPTU
Sobre o aumento de IPTU o vereador Lúcio Campelo começa tecendo críticas. "A isenção que foi feita, eu entendi que em alguns aspectos ela foi até um pouco injusta. Pessoas que teriam condições de pagar, não o fizeram, e pessoas que moram em casas populares: Lago Sul, Morada do Sol 1, 2, 3, 4...estão com o nome no cartório. Para essas pessoas é preciso fazer um processo de revisão".
E destaca que "essas pessoas que moram nas zonas periféricas de nossa cidade, foram autuadas e tiveram o nome colocado no cartório".
Implantação dos pardais
Com relação ao trânsito de Palmas, Campelo fala sobre o investimento de mais de 40 milhões no trânsito de Palmas. Lembra que quando o ex-prefeito Raul Filho aumentou de 25 para 70 pardais, a população disse que estavam criando a indústria da multa. "Agora estamos indo de 70 para mais de 200 pardais", destacou Lúcio.
E continuando a sua análise sobre esse investimento no trânsito de Palmas, o vereador falou sobre as 61 faixas sinalizadoras, "aquela que multa". Segundo levantamento do vereador elas custam hoje R$ 190,00, no contrato da prefeitura de Palmas "ela está indo para R$ 1.900,00".
O prefeito pediu a palavra e começou explicando sobre o contrato, segundo definição de Amastha é "um contrato guarda-chuva", que não vai gastar esses 40 milhões, mas que o contrato prevê "que poderia gastar isso".
Segundo a fala do prefeito, Palmas irá ter "o melhor transporte público do planeta", e que quando isso acontecer serão criados todos os "impecilhos possíveis" para que os carros "não cheguem até o Centro". E ressalta que quem quiser "se dar ao luxo de ir de carro para o Centro, que pague, e pague caro".
Continuando sua fala, o prefeito diz que após serem feitas campanhas de conscientização de trânsito, mas que mesmo assim o cidadão não se conscientizou "de que uma vida é a coisa mais importante na nossa existência, ele tem que ser exemplarmente punido". E dia que acha R$ 1.900 reais pouco, que deveria ser 5 mil e cadeia "para quem coloca em risco a vida de um cidadão palmense".
Bem, o prefeito cometeu um pequeno erro de interpretação com relação ao valor de R$ 1.900,00 citado pelo vereador. Campelo estava se referindo ao custo de implantação das faixas sinalizadoras, e não ao valor da multa.
Assistam ao vídeo: