Enquanto o deputado Bonifácio profere palavras características de integrantes do coronelismo, como "vai pra baixa da égua", a ministra Kátia Abreu articula a filiação de políticos ao PL. Missão empreendida também por seus filhos, o deputado federal Irajá Abreu, e o vereador palmense Iratã Abreu.
Por Carlos Henrique Furtado
Os bastidores da política tocantinense anda muito movimentado, um dos fatores que contribui para essa agitação fica por conta da recriação do PL- Partido Liberal, que foi extinto em 2006 para dar origem ao Partido da República (PR).
O processo é encabeçado pelo ministro das Cidades, Gilberto Kassab. O partido já conta com nove diretórios estaduais, e o pedido de registro deve ser apresentado ao TSE após o carnaval.
As movimentações no Tocantins, pela família Abreu, visa filiar o maior número possível de prefeitos, parlamentares e políticos. Segundo informações, servirá para que Kátia Abreu promova o tal governo paralelo a Marcelo Miranda.
Vimos essa semana fotos postadas nos veículos de comunicação do prefeito de Palmas, Carlos Amastha, visitando ministérios em Brasília ladeado por Irajá e Iratã, numa sinalização de que a aproximação da ministra com o prefeito palmense está concretizada, ou se concretizando.
Reforçando o ti,ti,ti político de que existe um acordo para que o vereador Iratã Abreu componha a chapa de reeleição do prefeito Amastha, como vice. Com um possível acordo de renúncia de Amastha para que Iratã assuma, podendo então ir a reeleição. Para compensar a renúncia do prefeito acenaram com uma vaga para o Senado, já que em 2018 duas vagas estarão sendo disputadas, do senador Vicentinho Alves (PR), Ataídes de Oliveira (PSDB). Já para Irajá Abreu ficaria a responsabilidade de concorrer ao Governo do Tocantins.
Políticos de vários municípios estão agitados e disputam para comporem a direção do partido em suas respectivas cidades. Uma delas é Dianópolis, onde afirmam que o prefeito regis Melo (PSC) já teria confirmado a sua filiação ao novo partido, integrando assim o grupo dos Abreus na política do Tocantins.
A estratégia é boa e criaria um domínio da família Abreu na política tocantinense, vale lembrar o mais importante: combinar com o povo.
A recriação do PL reforçará o "governo paralelo" que Kátia prentende implantar no Tocantins
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