A indicada por Kátia Abreu para a Educação, Mila Jaber, não assumirá a pasta. Rompimento?
Tocantins 24h
Apesar dos desmentidos de Katia Abreu e Marcelo Miranda sobre a invasão da casa de Miranda pela senadora, e os desrespeitosos palavrões proferidos, ações tomadas por aliados de Katia configuram rompimento.

Por Carlos Henrique Furtado

A primeira atitude da senadora pós discussão foi o comunicado de Mila Jaber, ao governador Marcelo Miranda, dizendo que não assumirá a pasta da Educação. Conforme divulgou o Portal Arnaldo Filho.

Segundo o portal a decisão foi comunicada a Miranda antes da posse.


Segundo  Arnaldo Filho, Kátia não aceitou que outros fizessem as indicações e decidiu mandar seus aliados entregar os cargos.  E a saída de Mila mostra a profundidade da crise entre os (ex) aliados.


A senadora não compareceu a posse de Marcelo Miranda, nem os filhos Irajá Abreu, deputado federal, nem Iratã Abreu, vereador de Palmas. E Marcelo em seu discurso não fez nenhuma citação à senadora.


As informações que circulam nos bastidores da política é que o motivo do destempero da senadora é que estaria insatisfeita com algumas indicações, que gostaria de ter feito, a exemplo da Secretaria de Agricultura, Adapec e Ruraltins. Já  o deputado federal Irajá Abreu estaria exigindo a Habitação, Naturatins e Itertins.


É lamentável que políticos deixem de pensar no Tocantins e brigem apenas por interesses próprios. Kátia é conhecido pelo seu jeito autoritário de comandar. Exemplos não faltam na crônica política do Tocantins. Os aliados são apenas comandados que tem que executar as determinações da senadora, e hoje ministra.



O PSD, partido comandado por Irajá Abreu, divulgou comunicado dizendo que respeita o "legítimo direito” do governador escolher os nomes de sua equipe, “embora tenha em seus quadros nomes qualificados e preparados”.


E afirma que o partido não irá "participar diretamente do Governo”. E procura desmentir qualquer rompimento com o governo Miranda, ao dizer que  não prosperam “quaisquer ilações contrárias que possam induzir cisões partidárias na aliança vitoriosa de 2014”.


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