Pesquisas da Unitins ajudam desenvolver setor agropecuário no Tocantins
Tocantins 24h
O Centro Agrotecnológico no campus Agro 
da Unitins, em Palmas, está 
em funcionamento há 10 anos 
Foto: Josy Karla / ATN 
Em funcionamento há 10 anos, o Centro Agrotecnológico no campus Agro da Fundação Universidade do Tocantins (Unitins), em Palmas, conta com 14 laboratórios onde são desenvolvidas importantes pesquisas direcionadas para a população e, principalmente, para os produtores rurais, ajudando no desenvolvimento do setor agropecuário.

Da Redação

O Tocantins já é o terceiro maior produtor de arroz irrigado do Brasil, mas a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e a Unitins, através de convênio, buscam o desenvolvimento de arroz genuinamente tocantinense, por meio de pesquisa que envolve toda a cadeia produtiva do arroz, desde a seleção de 600 linhagens e controle de ervas daninhas.

Das pesquisas realizadas na instituição, destacam-se o desenvolvimento de variedades de arroz, que é uma demanda dos produtores rurais e a de recursos hídricos, que atendem a necessidades da população, como a análise da condição da água de praias. Além dessas, pesquisas complementares, como análise de solos e desenvolvimento de produtos orgânicos, são realizadas na unidade.

O diretor geral da Unitins Agro, Expedito Cardoso, explicou que a análise do solo auxilia na tomada de decisões dos produtores. “As pesquisas auxiliam nas decisões sobre o que produzir e como produzir. O objetivo não é competir com laboratórios particulares, mas sim, prestar serviço à população e produtores de forma pública, através do governo do Estado, convênios e associações”, comentou.


A Unitins Agro conta com 14 laboratórios
onde são desenvolvidas importantes pesquisas
Foto: Josy Karla / ATN 
Os resultados obtidos nas pesquisas são divulgados em revistas científicas e, para facilitar o acesso dos produtores às informações, a Unitins Agro divulga boletins de pesquisas que, segundo Expedito Cardoso, dão direcionamentos sobre a produção. “Sem as pesquisas, o produtor investe e testa produtos em suas áreas de maneira ineficiente. Já com a pesquisa, os custos são baixos e a resposta é muito grande”, afirmou.

Atualmente, mais de 150 estudantes de engenharia agronômica têm aulas no campus e cerda de 30 desses estão envolvidos em projetos de pesquisa. Alianderson Piva de Santana que está no 8º período e realiza pesquisa sobre variedades de arroz, destacou a importância da atividade para sua formação. “Todo produtor é um pouco pesquisador, mas minha bagagem acadêmica e este trabalho de pesquisa ajudam não só minha formação, como também atende a uma demanda dos produtores”, afirmou. Para realizar a análise que agora está na fase de laboratório, ele plantou, conduziu e colheu o arroz.

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