Da Redação
Em reposta à ocorrência, a Unimed de Limeira limitou-se a negar os fatos, sem apresentar comprovação de que tenha conduzido qualquer procedimento para apurar as denúncias ou evitar que tal situação ocorra.
O MPF também recomendou que o hospital afixe em todas as salas de parto e de espera de parturientes um cartaz que alerte que a violência física ou moral durante o parto viola os direitos das mulheres. Além disso, o cartaz deve indicar a quem as denúncias devem ser encaminhadas: à direção do hospital, à Agência Nacional de Saúde e ao Ministério Público Federal.
O MPF recomendou ainda a realização de uma palestra ou curso de capacitação destinado a todos os médicos, enfermeiros e profissionais de saúde do hospital, a fim de informá-los e conscientizá-los sobre a gravidade das ocorrências de violência no parto. Somente em 2010, segundo pesquisa da Fundação Perseu Abramo, uma em cada quatro mulheres brasileiras sofreram violência durante o nascimento de seus filhos.
A direção do hospital tem o prazo de 30 dias, contados a partir de 29 de abril, para apresentar cronograma com as providências a serem tomadas acerca das recomendações, de autoria do procurador da República Edilson Vitorelli Diniz Lima.
Fonte: Ministério Público Federal