Sempre é propalado que a política é a arte de negociar. É a arte de construir acordos entre os diferentes. Mas o que vemos ultimamente em Palmas são muitos políticos direcionando ataques tendo como alvo a prefeita. Na procura de justificativas vale qualquer coisa, agora é a pandemia.
Por Carlos Furtado/Tocantins 24h
Se a politica é a arte de negociar no Tocantins temos dois excelente exemplos: o ex-senador João Ribeiro, que foi exímio na arte do diálogo. E, atualmente, o senador Eduardo Gomes, que exercita a arte de construir acordos entre os diferentes.
Em Palmas vemos que muitos "políticos" visam apenas projetos de poder em detrimento de projetos de sociedade, e utilizam-se de qualquer argumento para direcionarem ataques pessoais, talvez motivados por mágoas, como a presidente da Câmara que levou uma taca política da prefeita na composição das comissões, ou por motivos políticos, como o Palácio Araguaia e seus subordinados, que perdedores nas últmas eleições talvez ainda não tenham digeridos a derrota.
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Num momento em que recrusdece em todo país a contaminação do coronavírus com lotação das UTIs, em Palmas não é diferente. Se o objetivo for encontrar soluções para que evitem-se mortes, o que assistimos é a procura de culpados.
Ora, culpados são muitos, inclusive a própria população que apesar dos alertas, das imposições para que fiquem em casa, não aglomere, ignoram, com isso aumentam as contaminações, diminuem as vagas nas UTIs.
Com isso, cabe a prefeita Cínthia restringir, fechar, fiscalizar, coibir, e lógico, que assim fica vulnerável a artilharia dos adversários. Qual o empresário que quer ver seu comércio fechado? Qual o trabalhador que quer ficar sem emprego? Dessa forma os os ataques desprovidos de razões encontram eco nessa população.
Sim, tem qu restringir. Sim, tem que fechar quando necessário. Não gosta? Ah! que pena não posso nem dizer para se mudar para outro lugar porque no País todo está dessa forma. Então será muito melhor que todos sigam as regras e os decretos e possamos controlar as contaminações e evitar que nossos pais, avós, filhos, precisem de UTI e não tenha vaga e acabem morrendo, dolorosamente, em casa.
Quanto aos políticos-artilheiros, bem, esses procuram ganhar importância e visibilidade, agindo como se vivessem em um mundo próprio, tentando uma projeção política. Quando estes começam a ganhar importância exagerada nesse jogo político é sinal de que as coisas não vão bem e pendem para distorções que não se relacionam com o ideal da democracia.