Centrão quer o Ministério da Saúde, e quer agora
Tocantins 24h

 


O desastre que é general Eduardo Pazuello à frente do Ministério da Saúde, com desempenho medíocre, deixou os integrantes do Centrão felizes. 

Por Carlos Furtado/Tocantins 24h

Com erros sucessivos o desempenho (pífio) de Pazuello, constrange o governo, prejudica Bolsonaro, mas faz a alegria dos políticos fisiológicos integrantes do Centrão. Esse grupo  é a base de sustentação do presidente  no Congresso. E como tudo tem um preço, a fatura é apresentada, e demonstra a voracidade desses políticos em assumir pastas importantes no governo Bolsonaro.

O nome para substituir o general já está escolhido, do deputado Ricardo Barros (PP-PR), que já é líder do governo na Câmara. Para os integrantes do Centrão o governo precisa estancar o desgaste que está ocorrendo no Ministério da Saúde, e para eles tem que ser agora.

Já em algumas oportunidades  Bolsonaro desmoralizou o general Pazuello, e este demonstra a cada dia, sua incapacidade logística, política e administrativa. Em dezembro  o presidente já tinha comentado a auxiliares que iria esperar apenas o início da vacinação pra substituir Pazuello, e é nessa onda de insatisfação que surfar o Centrão e pressiona para que a substituição ocorra já.

Pra completar, o fato do governador João Dória (PSDB-SP) ter feito a foto histórica da primeira brasileira vacina contra Covid-19, foi uma derrota para o Capitão Bolsonaro. E para os políticos do Centrão a culpa é de Pazuello, por sua incapacidade gestacional.

Além disso,  no colegiado da Anvisa que autorizou o uso emergencial de vacinas, destacaram "não existir tratamento precoce contra a doença", jogando na lixeira o discurso de Bolsonaro e seus seguidores negacionistas, e aí se inclui o general Pazuello, sobre o tratamento com Cloroquina, Ivermectina, etc.

Embasados nestes argumentos pressionam para que a mudança no comando do Ministério da Saúde ocorra antes de 1º de fevereiro, quando acontecerá a eleição para presidência da Câmara. E assim, reforçaria os votos em Arthur Lira, candidato de Bolsonaro. Ou seja, nos dê o Minstério da Saúde e garatiremos votos para o Arthur.

Com sucessivos desgastes de Bolsonaro aumentam os pedidos de impeachment e, esse é outro fato  utilizado para pressionarem o presidente. Bolsonaro precisa dos votos do Centrão tanto para aprovar projetos de seu interesse como para barrar quaisquer tentativa de impeachment. Mas, como eu disse no começo, tem preço. E nesse momento é a cabeça de Pazuello.


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