A operação “ONGs de Papel” indiciou três pessoas, dois tiveram prisão preventiva decretada. Eeles integravam o núcleo do esquema criminoso e agiam como operadores, sendo-lhes imputados os crimes de peculato, associação criminosa e lavagem de dinheiro.Foram desviados recursos de emendas parlamentares em convênios com instituições sem fins lucrativos.
Da Redação/Tocantins 24h
No sábado, 13, o Poder Judiciário ainda converteu em preventiva a prisão de um dos alvos da operação. Ele estava preso temporariamente desde o dia 4 de julho. O segundo suspeito também recebeu mandado de prisão preventiva na última quinta-feira,11. Já a terceira pessoa indiciada foi liberada e vai responder em liberdade.
De acordo com o delegado Gregory Almeida, em três anos (2015-2018), os valores desviados, mediante repasse a apenas uma das entidades investigadas, ultrapassa os R$ 15 milhões.
Ainda segundo o delegado, outros inquéritos policiais serão instaurados com o desdobramento da investigação. “Pretendemos apurar se outras pessoas se beneficiaram dos valores desviados dos cofres públicos ou se auxiliaram de alguma forma na ação de 'lavar' o dinheiro desviado”, afirmou.