O ENGODO
Tocantins 24h
Por certo vamos ler e ouvir dos "entusiastas" desse governo que aí está, que as demissões em massa dos contratados e dos comissionados foi uma medida de austeridade, necessária para o reenquadramento do Estado na Lei de Responsabilidade Fiscal. Puro engodo.


Por *César Simoni



Primeiro, porque o enquadramento não fica ao alvedrio do gestor público quanto a oportunidade e sua conveniência. Lei é Lei e tem que ser cumprida. Então, lá em março de 2018 quando assumiu o Governo do Estado, com promessas de austeridade e eficiência, o que deveria ter feito. Deveria ter tomado as medidas necessárias ao reenquadramento do Estado. Então, sua de equipe de governo levou quase 10 meses para concluir que o Estado precisava demitir. Que notável.


Coincidentemente, nesses 10 meses tivemos duas eleições, nas quais, por certo, e pelo grande "apreço" popular, o Senhor Governador foi eleito e reeleito. Que fique bem claro. Falei de apreço e não de preço. Esclareço porque o editor de texto é danado para colocar as pessoas em situação difícil.


        #VEMPROCAPITÃO
Por segundo, necessário que se argumente, que não é demitindo pais e mães de família, os quais via de regra recebem parcas remuneração é que vai se resolver a situação caótica em que se encontram as finanças públicas do Tocantins. Seriam muitas outras medidas, mas, apenas a título de exemplo, bastava que não se contratasse empresas a peso de ouro, tal como aquela lá de Araguaína.


Sim. Aquela para recolhimento do lixo hospitalar. Todos sabem como e porquê aconteceu. Bastava que não se fizesse espúria intervenção na Polícia Judiciária do Estado, e assim permitisse que os agentes públicos com a autoridade policial que detém, conseguissem levar a termo as suas investigações, e assim, esclarecer e propiciar a punição dos culpados. Inclusive, dos quinhentos mil encontrados em uma mala dentro de um veículo da Assembleia Legislativa, também, de forma "coincidente" os dois fatos relacionados ou vinculados a seu, até então, líder na Casa de Leis.


O ano mudou. Só não muda as práticas dessa velha e abjeta politica. Infeliz 2019 para essas famílias que perderam seu sustento.


*César Simoni é advogado, foi Secretário de Segurança do Tocantins, e promotor de Justiça

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