MDI ( Movimento Direita Independente) organiza ato de protesto contra exonerações sem justa causa feitas pelo governador Mauro Carlesse. O ato acontece nesta quarta-feira (21), às 11:50, em frente a Assembleia Legislativa do Estado, na praça dos Girassóis. Segundo Evoney Fernandes, coordenador da página Direita Independente, a mobilização foi realizada pelas redes sociais.
Da Redação/Tocantins 24h
A manifestação de repúdio contra o ato do governador do Estado do Tocantins, senhor Mauro Carlesse (PHS), de exonerar sem justa causa e no contexto de escândalo de repercussão nacional os Delegados de Polícia Civil, notadamente o delegado Bruno Boaventura Mota responsável pela Operação Expurgo, da Polícia Civil (PC) em Araguaína.
Nota de Repúdio
O Movimento Direita Independente (MDI), entidade da sociedade civil, comprometido com o apoio ao combate à corrupção, em especial na sua forma sistêmica de aparelhamento partidário da máquina pública e no recente ataque a Administração da Justiça, vem por meio desta repudiar o ato do governador do Estado do Tocantins, senhor Mauro Carlesse (PHS), de exonerar sem justa causa e no contexto de escândalo de repercussão nacional os Delegados de Polícia Civil, notadamente o Doutor Bruno Boaventura Mota responsável pela Operação Expurgo da Polícia Civil (PC) em Araguaína.
As exonerações de suas funções de 160 de policiais deflagraram uma verdadeira crise institucional e de credibilidade do governo. No mesmo descalabro moral, a gerente de Transparência e Combate à Corrupção, da Controladoria do Gasto Público e Transparência, servidora Cláudia Regina Sousa e Silva, foi exonerada sem motivo aparente. Com efeito, demanda-se uma a avaliação sistemática e efetiva por parte do Ministério Público Federal e da OAB, bem como da Polícia Federal, ante a possível obstrução à Justiça e possível caracterização de ingerência nas investigações policiais em curso. Situação desencadeada a partir do ato de exoneração dos Delegados Regionais do Tocantins, publicadas no Diário Oficial do Estado do dia 16/11/18, resultou no desmantelamento da cúpula da Secretaria da Segurança Pública no Estado do Tocantins.
Cumpre resgatar que a possível obstrução à Administração da Justiça coincide com a deflagração da Operação Expurgo que teve como alvo o ex-juiz eleitoral João Olinto Garcia de Oliveira, genitor do deputado estadual e líder do governo na Assembleia, Olyntho Neto (PSDB). Escândalo que indignou os brasileiros e se refere ao depósito irregular de 200 toneladas de lixo hospitalar envolvendo a empresa a Sancil Sanantonio Construtora e Incorporadora. Empresa contratada sem licitação pelo governador Mauro Carlesse, cujo líder de governo figura como sócio. Coincide, pois, com apreensão, há poucos dias da eleição, dos R$ 500 mil com o irmão do deputado tucano.
O MDI espera que demais entidades da sociedade tocantinense se manifestem, inclusive, sobre a possível existência de crime de responsabilidade. Com efeito, manifestem-se em defesa da probidade administrativa e acerca da viabilidade de eventual pedido de impeachment.
PUBLICIDADE
