O crescimento da candidatura de Jair Bolsonaro (PSL) e consequentemente a ampliação da vantagem para o segundo colocado abriu uma crise no comando da campanha de Fernando Haddad (PT). Agora procuram uma estratégia para esses últimos dias.
Carlos Furtado/Tocantins 24h
Sem estratégia e rachado, os cardeais do PT não se entendem. Se Haddad acenar para o mercdo financeiro, ou fizer alianças com o Centrão, antes do segundo turno, poderá ter um esvaziamento dos eleitores de esquerda.
A ala mais radical do partido dos trabalhadores não admite que Haddad saia fora da cartilha original. O certo é que a transferêcnia de votos de Lula chegou ao limite agora Haddad tem que aparecer com seus votos.
A crise petista tem fundamento, mesmo após manifestações de mulheres contra a candidatura de Bolsonaro com o slogan #elenão o candidato da direita cresceu entre as mulheres. Segundo o site BBC News as mulheres que aderiram à candidatura do militar defendem "a família".
Angélica Oliveira, de 27 anos, o candidato Jair Bolsonaro significa a "defesa da família" e o "combate à ideologia de gênero". Para Lisa Gomes, de 38, que ainda não tem certeza se vai mesmo votar no militar reformado, ele seria uma aposta contra o "caos já conhecido" do governo do PT. ndra Rocha, 60 anos, vê em Bolsonaro a possibilidade de melhorar a segurança pública - ela, que vota no petista Eduardo Suplicy para o Senado, não vê contradição em escolher o atual símbolo do antipetismo para presidente: "Voto na pessoa, e não no partido."