Amastha pede apuração sobre os 500 mil apreendidos em Araguaína
Tocantins 24h
O candidato Amastha (PSB) fala sobre os 500 mil apreendidos em Araguaína

Pela segunda vez é apreendido R$ 500 mil em campanha eleitoral no Tocantins. Na primeira vez  a consequência foi a cassação de Marcelo Miranda (MDB), e agora?



Carlos Furtado/ Tocantins 24h


Luís Olinto que é irmão do deputado estadual Olyntho Neto (PSDB), candidato à reeleição, foi preso com uma mala de dinheiro, dentro tinha R$ 500 mil. O flagrante foi na tarde de segunda-feira, 1º.


A prisão foi realizada pela Polícia Civil após ter acompanhado por três quarteirões o veículo em que estava Luís Olinto e a mala de dinheiro. Percebendo indícios de crime eleitoral o caso foi encaminhado para a Polícia Federal.


Apesar do PSDB ter coligado com o PSB  de Carlos Amastha, o deputado estadual Olyntho Neto não acompanhou o partido e foi liberado para seguir junto com Mauro Carlesse (PHS). O candidato Amastha questionou via  redes sociais mais uma apreensão de dinheiro na campanha eleitoral: "Novamente a mesma coisa. Até quando, Tocantins??".


O candidato pessebista cobrou apuração para a lisura do processo eleitoral:  “investigação a fundo” sobre “a origem e sobre quem está por traz de valores tão altos”. E relembrou os R% 500 mil apreendidos em Piracanjuba/GO. “Quem não se lembra de 2014, com os R$ 500 mil apreendidos pela Polícia Federal em Piracanjuba, que levaram à cassação de Marcelo Miranda e que envolveram o deputado Carlos Gaguim, hoje um dos fiéis apoiadores de Carlesse. O cenário é o mesmo, só mudou do avião para o carro”, afirmou Amastha.


Se a Polícia Federal confirmar vínculo com o governador Mauro Carlesse (PHS)  será  a segunda investigação por crime eleitoral. Na eleição suplementar a PF esteve em secretarias estadual na busca de documentos após denúncias de pagamentos irregulares de emendas parlamentares a associações, a suspeita que os R$ 30 milhões foram lavados para serem utilizados na campanha de Carlesse.


Esse inquérito das emendas está com o TRE que pode a qualquer momento determinar a prisão do governador interino, e nos deixam a sensação de que em  1 ano poderemos novamente ter outro governador cassado. Imagina agora com a apreensão desses R$ 500 mil, serão duas investigações por crime eleitoral.


Sendo assim vemos que Mauro Carlesse pode vencer a eleição mas os tocantinenses poderão, daqui a 1, 2 anos, novamente ficar sem governador tendo que fazer todo o desgastante processo de assumir o presidente da Assembleia, e novas eleições para o governo. É por isso que Amastha diz: "Vamos virar essa página. Agora ou nunca mais”.










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