Carlos Furtado/Tocantins 24h
Quem poderia imaginar que o candidato Márlon Reis (REDE) iria se juntar com PV, e pior ainda, com o grupo da senadora Kátia Abreu (PDT). Por enquanto a única confirmação é a aliança com o PV. Mas fontes garantem que as conversações com Katia Abreu estão adiantadas.
Mas voltando ao Partido Verde, que tem Marcelo Lélis inelegível e a esposa, ex-vice-governadora Cláudia Lélis, cassada. Ou seja, são fichas-sujas. Acaba o discurso de Márlon. E se concretizar coligação com o grupo de Kátia Abreu, piora ainda mais.
Nesse cenário devastador para candidatura do "Ficha-limpa", muitos dos que "carregaram" Márlon durante a campanha da eleição suplementar demonstram insatisfação, e começam a analisar a candidatura de César Simoni (PSL), o candidato de Bolsonaro ao Governo do Tocantins.
"Estamos vendo ser Simoni o único candidato puro sangue nessa campanha eleitoral", destacou um dos apoiadores de Marlon, que pediu, pelo menos por enquanto, para não ser identificado. O termo "puro sangue" utilizado em referência a César Simoni, é por não se aliar a nenhum grupo político dos que sempre procuram se manter no Poder. Qualquer possível aliança que possa ocorrer o candidato do PSL primeiro ouve os militantes, discute, e analisado que não compartilha dos ideais e rumos traçados por Bolsonaro, é abortada qualquer possibilidade de negociação.