Ouvir e encontrar soluções para os problemas da comunidade, esse é o dia a dia do vereador Lúcio Campelo
Tocantins 24h
Sempre com um sorriso, Campelo enfrenta 12 horas
atendendo moradores e procurando soluções para
os problemas da comunidade.
Foto: Carlos Furtado
Acompanhei um dia de trabalho do vereador Lúcio Campelo (PR) para ver de perto como é a sua atuação política, e quais as dificuldades enfrentadas para encontrar soluções para a gama de problemas e reivindicações que diariamente batem à porta de seu gabinete.


Por Carlos Henrique Furtado

Cheguei ao gabinete do vereador às 8h45, e encontrei Lúcio sentado na recepção. A partir daí o que vi, e ouvi, foi um rosário de pedidos, e um entra e sai de pessoas buscando no vereador um caminho para amenizar ou resolver seus problemas. Muitos com pedidos pessoais, outros com reivindicações coletivas.

Foto: Carlos Furtado
"É isso que acontece todos os dias, de pedido de dinheiro para pagar contas, reivindicações de emprego, e melhoramentos de bairros palmenses. Infelizmente o papel do vereador é restrito, enviamos requerimentos e ofícios para tentar soluções, mas dependemos do Executivo, ou seja, que secretários e prefeito queiram, e possam, atender", declarou Lúcio Campelo.

Muitos dão "sorte", como ocorreu nesta terça-feira, 03, com Waldirene, líder do Setor Morada do Sol 2, que acompanhada de Adriana, presidente da Associação de Mulheres,chegaram com algumas reivindicações para melhoria do bairro. Entre elas o pedido para a criação de uma horta comunitária.

Waldirene e Adriana, do Morada do Sol 2, tiveram
um encaminhamento imediato de suas reivindicações.
Foto: Carlos Furtado
De imediato Campelo ligou para o secretário municipal de Agricultura, Roberto Jorge Sahium, que prontamente atendeu o vereador e marcou para às 11h uma reunião na secretaria. Eram 9h40.

Campelo continuou atendendo quem estava na recepção de seu gabinete. Entre eles Josivan Cantuário, presidente da Liga Palmense de Futebol Society, que solicitou do vereador ajuda no sentido de buscar recursos para realização do campeonato Copa Sul, que tem 56 equipes inscritas.

Dona Miriene teve parte de suas
reivindicações atendidas.
Foto: Carlos Furtado
Dona Miriene, da 1306 Sul, mais uma vez recorreu ao amigo Campelo para fazer várias reivindicações,  entre elas asfalto e drenagem para seu bairro. Pedido que foi prontamente transformado em ofício e encaminhado à secretaria competente.

A busca por empregos é constante no gabinete do vereador, entre os mais de 200 currículos, 68 são de professores buscando vaga na administração municipal. E mais um pedido chegou ao vereador na manhã de terça-feira, 03.

Um jovem adentrou a sala do vereador buscando informações sobre o concurso da Polícia Civil. Segundo informou, ele passou para o cargo de escrivão e queria saber quando seria chamado. Campelo ligou para a Secretaria de Segurança e Defesa Civil e foi informado que o concurso para provimento de cargos da Polícia Civil foi homologado no dia 18/12/2014. E que o próximo passo será o curso de formação da Acadepol - Academia de Polícia Civil - que ainda não tem data para começar. A data só será definida depois que o orçamento de 2015 for aprovado.

Na reunião com Roberto Sahium, a reivindicação
 da horta comunitária para o Morada
do Sol2 foi anexada ao projeto da secretaria.
Foto: Carlos Furtado
Eram 10h45. Lúcio encerrou os atendimentos e acompanhado das líderes do Morada do Sol 2, dirigiu-se a reunião com o secretário de Desenvolvimento Rural.

Recebidos por Sahium, foram informados que a secretaria estava naquele momento montando o projeto para a implantação de várias hortas comunitárias na cidade de Palmas, e de imediato acionou sua assessoria e demarcou a área para que fosse desenvolvido o projeto e implantada a 
horta no setor requerido.
Através do Google Maps o vereador Lúcio Campelo mostrou ao
secretário Sahium a área a ser implantada a horta comunitária.

Era 12h58 quando tivemos uma pausa para almoçar. E a refeição foi feita na casa de amigos do vereador. E lá ficamos até às 13h50 quando retornamos ao gabinete do vereador na Câmara Municipal de Palmas.

Na parte da tarde a Câmara fica praticamente
 vazia, mas Campelo continua seus
atendimentos à comunidade.
Foto: Carlos Furtado
Com corredores e gabinetes vazios, os servidores deviam estranhar a movimentação no primeiro andar,onde está localizado o gabinete de Campelo. Após realizar alguns telefonemas e postar mensagens no whatsapp, Lúcio ainda atendeu duas pessoas que o procuraram. 

Saímos então para a Secretaria Municipal de Finanças, onde o vereador foi recebido pelo secretário Cláudio de Araújo Schüller. Mas antes de despachar com o secretário, Lúcio Campelo foi cercado por integrantes do grupo que faz divulgação do primeiro Baile Carnavalesco em Palmas.
Com o secretário de Finanças
Cláudio de Araújo Schüller.
Foto: Carlos Furtado
Etinho Nordeste, Folha e Campelo no
gabinete de Adir Gentil.
Foto: Carlos Furtado
Eram 17h40 quando o vereador se dirigiu à Secretaria de Governo e Relações Institucionais, para conversar com o secretário Adir Gentil. Mas no gabinete o vereador encontrou apenas outros companheiros de legislativo. Estavam lá o vereador Etinho Nordeste e o vereador Folha, esperando para falar com o secretário.

Era 18h40 quando saímos da prefeitura sem que o vereador tivesse conversado com o secretário Adir.

Pegamos a direção da região Sul. Eu na esperança que o dia de trabalho havia terminado. Me enganei. Chegamos no Setor Morada do Sol 2 por volta das 19h20, Campelo resolveu ir até o campo de futebol para conferir de perto as reivindicações que tinha recebido referente a melhoramentos.

Eram por volta de 20h e Lúcio discutia as ações que poderia
fazer para limpeza e paisagismo nas margens do córrego Cipó.
Conversando com Adriana e Renato, responsáveis pela escolinha de futebol que implantaram no setor. O vereador ficou sabendo sobre o projeto para a área, mas que ainda não saiu do papel. Como a calçada, a pista de bicicross, e outros melhoramentos.
Conversou, jogou bola e resolveu visitar outra liderança para conhecer mais um problema do setor. A desobstrução de um córrego. Conversou com moradores, foi até o córrego e explicou quais as ações que poderia tomar visando a solução do problema.

Enfim fomos para minha casa. Eram 20h40. Sentamos para tomar um café. Nesse momento chegam mais dois moradores, que sentam e começam a conversar. Bem, a política dominou o assunto, e entre café e bate-papo ficamos até 22h10, quando finalmente o vereador se despediu.

O vereador ainda tem tempo para conversar no
whatsapp com amigos e receber reivindicações.
Foto: Carlos Furtado
Doze horas e quarenta minutos após eu ter chegado ao gabinete do vereador, eu retornava a minha casa. Mas me ficou na cabeça uma fala de Lúcio Campelo: “ Carlos, as pessoas se enganam com o trabalho do vereador. Não temos capacidade de resolver os problemas, depende da administração municipal, é o prefeito e secretários que tem a caneta. Mas graças a Deus ainda consigo resolver várias das demandas sociais com o apoio de um e outro amigo que trabalham na administração”.
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