UFC político: Kátia Abreu articula para isolar Marcelo Miranda no PMDB
Tocantins 24h
O rompimento entre Kátia Abreu e Marcelo Miranda foi o prenúncio de uma batalha política. Matérias divulgadas pela imprensa apontam para uma "guerra" dentro do PMDB, com objetivo de desestabilizar o governo Miranda.

Por Carlos Henrique Furtado

Nos bastidores são apontadas ações para que a ministra domine o PMDB. Segundo a imprensa duas delas são a aproximação com Junior Coimbra (PMDB), afastando o filho Irajá Abreu da Câmara Federal dando lugar para Coimbra assumir. Outra é o afastamento do filho Iratã Abreu da Câmara de Palmas, e abrindo caminho para a posse de Carlos Braga (PMDB).

Kátia entra também em rota de aproximação com a deputada federal Dorinha Seabra (DEM), e para arrematar, uma aliança com o prefeito palmense Carlos Amastha (PP).

Outra ação em que a ministra está imbuída é com relação a eleição para presidente da Assembléia. Abreu articula a eleição de Toinho Andrade (PSD). Caso consiga a presidência da Assembléia do Tocantins, Kátia Abreu dificultará muito a administração de Marcelo Miranda.

Em declaração ao site Atitude Tocantins, do jornalista Wesley Silas, a deputada federal eleita Josy Nunes (PMDB) "oficializou" o embate. . “Nós vamos ter algumas dificuldades com embates novamente com a senadora”, afirmou para disparar em seguida: "O problema do PMDB é que as pessoas que vêm para o partido querem mandar, e o PMDB não é partido de ser mandado e colocado debaixo do braço e fazer o que quiser dele. O PMDB tem história, tem militância e este embate com a senadora, que está crise junto com o governo, pode trazer alguns problemas com relação ao PMDB, mas nós vamos definir", declarou Josy.

A Briga

Toda essa situação foi gerada após a eleição de Marcelo, quando se discutia a formação do novo governo. O governado não concedeu a Kátia todas as secretarias que queria, resultado: bate-boca, xingamentos e gritaria, da ministra Kátia Abreu, na residência do governador Marcelo Miranda antes da posse.

Se conseguir completar as metas pretendidas, inclusive a eleição para a presidência da Assembléia, Kátia Abreu não só deixará Miranda isolado no próprio partido, com também deixará o Governo "amarrado".

Se tudo isso acontecer, Abreu já tem definido o próximo passo: fazer um governo paralelo no Tocantins. Ações do Ministério da Agricultura através de associações e sindicatos rural. Com isso pode conseguir apoio dos prefeitos.

Vamos esperar qual vai ser o posicionamento do governador Marcelo Miranda em relação a tomada de poder dentro do PMDB, por Kátia Abreu, mas, principalmente, em relação a eleição para a mesa diretora da Assembléia do Tocantins.

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