Para a polícia mineira Kesia Freitas Cardoso, encontrada morta na manhã desta segunda, 19, era garota de programa
Tocantins 24h
Foto: Divulgação PM
A polícia mineira informou nesta terça-feira, 20, que a jovem Kesia Freitas Cardoso, de 26 anos, encontrada morta na manhã desta segunda, 19, em Uberlândia (MG), era garota de programa. De acordo com o delegado do caso, Matheus Possancini, ela foi morta por um cliente. O suspeito, de 23 anos, é o filho do gerente de uma oficina localizada no bairro Nossa Senhora das Graças. O nome dele não foi divulgado para não atrapalhar as investigações. 
Da Redação

Kesia desapareceu na última sexta-feira, 16, após pegar um táxi, na praça Tubal Vilela, no centro da cidade mineira, em direção ao bairro Jardim Célia, na zona oeste de Uberlândia. Segundo um amigo da jovem, ela tinha saído para encontrar um rapaz que conheceu pela internet. Durante as investigações, porém, a polícia descobriu que se tratava de um cliente da vítima. 

A jovem foi morta com facadas no pescoço e na cabeça. O crime teria ocorrido entre sexta e sábado, 17. O corpo dela, enrolado em um pano, foi encontrado por um funcionário de uma obra dentro de um latão de lixo, na rua Geraldo Moreira e Silva, próximo ao bairro Industrial. A identificação foi realizada ainda no local, depois que os peritos encontraram um comprovante de cartão com o nome da vítima. O objeto estava dentro da bolsa da jovem. 

Como estava em estado avançado de decomposição, o corpo de Kesia foi encaminhado para autópsia no necrotério do cemitério Campo do Bom Pastor. Ainda não há informações sobre quando ocorrerá o traslado para o Tocantins. A vítima, natural de Paraíso, era sócia de uma empresa de arquitetura em Palmas. A jovem estava em Minas Gerais a trabalho. Ela e uma amiga estavam hospedadas em um hotel. O retorno estava marcado para o próximo dia 23.

O delegado afirma que ainda há muitos detalhes a serem esclarecidos. A princípio, o crime está sendo tratado como homicídio, mas outras linhas de investigação não podem ser descartadas. Até o fechamento dessa reportagem, o suspeito do crime ainda não havia sido localizado. A polícia chegou até ele depois de descobrir que a última ligação que Kesia recebeu antes de desaparecer partiu da oficina onde o rapaz trabalhava. Segundo um funcionário da empresa, na tarde em que aconteceu o crime, o filho do gerente saiu sem dizer onde ia. O jovem era o único que tinha acesso a toda a loja. O homem, que chegou a ser detido para averiguações, disse ainda que o tambor onde o corpo foi encontrado pertencia ao estabelecimento. 
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