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| Foto: Whatsapp |
Se já não bastasse a demora nas investigações sobre quem é o assassino da professora, a família além da dor da perda brutal, ainda é castigada pela incompreensão, ou retaliação, da família do pai.
Foi negada liminar para que a avó pudesse receber a visita dos netos. Se a avó quiser ver os netos tem que ser na casa da família do pai, e monitorados por eles, ou seja, com alguém da família perto. Para negar a visita dos netos na casa da avó a Justiça alegou que "não foi comprovado laço sócio-afetivo entre as crianças e a referida avó".
Através de uma carta que o Tocantins 24 horas teve acesso a família de Heidy questiona essa alegação. "Como pode isso? Se era a avó materna que cuidava das crianças enquanto a professora trabalhava, bem como quando viajava, ou estava fora a serviço?"
E reafirma, no documento, que "os pais Heidy e Allan ainda casados, iam a festas, viajavam.. E o próprio pai ligava e pedia para ela (avó) ficar com as crianças, e falava: Vó é para isso Dona Maria".
Na decisão a Justiça diz "temer trauma de ordem psicológica nos menores". E no documento escrito pelo advogado João Carlos Dall'Agnol, a família questiona: "Esse afastamento da avó materna que sempre esteve presente na vida das crianças, por si só não caracteriza um trauma?"
O certo é que além das investigações ainda não terem apontado quem assassinou Heidy. Fato muito estranho, visto que delegados e equipe de investigação são extremamente capacitados, a família ainda passa por mais esse "tapa na cara" da Justiça tocantinense.
Talvez pelo pai ser parente de pessoas muito poderosas, na política e na Justiça do Tocantins, o processo se arrasta. E mais estranho ainda é a atitude do pai e marido de Heidy, que vem atrapalhando as investigações, quando se negou a ceder material para exame de DNA. Repito a pergunta que fiz em matéria anterior: Se não tem culpa porque não cedeu material para o exame? Se não tem nada a ver com a morte da professora por que esse "castigo" com a família, proibindo a avó de receber os netos na casa dela? Qual o medo?
A família está fazendo um trabalho de divulgação nas redes sociais pedindo justiça. E pede que cada um compartilhe a foto (acima) o maior número possível para que as investigações sobre o assassinato da professora Heidy não fique impune.
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Nós do Tocantins 24 horas conseguimos com exclusividade um vídeo onde dona Maria do Amparo, mãe de Heidy, tentar falar sobre a dor de não poder ver os netos.