Governo alerta produtor rural para segunda etapa da vacinação contra febre aftosa
Tocantins 24h
Foto: Divulgação
A segunda etapa da vacinação contra a febre aftosa acontece no Tocantins entre os dias 1º e 30 de novembro e o governo do Estado, por meio da Agência de Defesa Agropecuária (Adapec), alerta os produtores rurais sobre a importância da vacinação. A expectativa é imunizar mais de 4,5 milhões de animais e manter a boa média do índice de cobertura vacinal, que chegou a 99,03% em 2013.
Por Aline Gusmão/ ATN

Na primeira etapa, realizada durante o mês de maio, animais de todas as idades precisaram ser vacinados. Nesta nova etapa, serão vacinados apenas os bovinos e búfalos com até 24 meses de idade, representando um menor custo para o produtor, já que os animais com mais de 24 meses e que foram declarados na primeira etapa não precisam ser vacinados.

Em 2013, a média do índice de cobertura vacinal foi de 99,03%, considerando-se as duas etapas da vacinação. Segundo o responsável técnico pelo Programa de Erradicação da Febre Aftosa, João Eduardo Pinto Pires, é a parceria entre Estado e produtor rural que permite a manutenção desta boa média. “O Estado faz sua parte através da responsabilidade de diagnóstico, de prestação de serviços veterinários e do controle de transito de animas. O produtor rural, com a responsabilidade de vacinar seus animais. E isto tem dado certo”, comentou.

Pires resaltou que com a vacinação em dia o produtor tem a valorização dos seus produtos e destacou a importância do Tocantins não ter nenhum caso notificado de febre aftosa desde 1997. “O Estado, com essa condição de Livre de Febre Aftosa, pode comercializar tanto animais vivos quanto produtos de origem animal por todo o país e até internacionalmente. Por conta dessa condição o Tocantins conseguiu conquistar diversos mercados internacionais”, disse.

Os produtores têm até o dia 30 de novembro para realizar a compra da vacina em algumas das lojas credenciadas pela Adapec e, após isso, têm até 10 dias para declarar a vacinação à Agência. Quem não cumprir os prazos estará sujeito à multa de R$ 5,32 por animal e R$ 127,69 por propriedade não declarada.

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