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Reuters
Falando a aliados e militantes depois de ter vencido a eleição mais acirrada desde a redemocratização do país, Dilma disse que união não significa necessariamente unidade de ideias, mas ressaltou que, algumas vezes, resultados apertados produzem mudanças mais forte e mais rápidas do que vitórias muito amplas.
Dilma afirmou que promoverá ações localizadas na economia, em especial para retomada do crescimento, garantia do elevado nível de emprego e aumento da renda.
"Vamos dar mais impulso à atividade econômica a todos os setores", afirmou ela em discurso, destacando que atenção especial será dada ao setor industrial.
A presidente afirmou que seguirá "combatendo com rigor a inflação e avançando no terreno da responsabilidade fiscal".
Em outra frente, Dilma disse que terá o "compromisso rigoroso" de combater a corrupção, com proposição de mudanças na legislação atual para acabar com a impunidade.
Antes, a presidente afirmou que a reforma política é a primeira e a mais importante de seu segundo mandato.
"Meu compromisso, como ficou claro durante toda a campanha, é deflagrar esta reforma que é responsabilidade constitucional do Congresso e que deve mobilizar a sociedade em um plebiscito, por meio de uma consulta popular", disse Dilma em um hotel de Brasília.
"Como instrumento desta consulta, o plebiscito, nós vamos encontrar a força e a legitimidade... para levarmos à frente a reforma política", acrescentou.