Por Carlos Henrique Furtado
A partir da resposta do padre começaram mensagens de apoio e questionamentos. A primeira a se manifestar foi Raphaela Jacomo: " e o padre for candidato para prefeito ele vai ter que se afastar de ser padre...Eu particularmente prefiro ele como padre".
Viviane Veloso foi a primeira a aplaudir e declara: "Eu aprovo".
A moradora de Rio da Conceição, Iris Monteiro questionou: " Nada contra. Mas não vejo ele como político. Da mesma forma que não vejo o Tiririca como parlamentar. Administrar uma igreja é uma coisa, uma cidade é outra coisa".
Kessia Augusta foi mais incisiva: " Na minha opinião política e religião não se misturam. Nada a ver!".
Aos poucos os integrantes do grupo iam ampliando seus comentários, reconsiderando. Iris Monteiro respondeu a Kessia sobre "política e religião não se misturam", e disse: " Sobre isso...José era cristão e foi o melhor governador do Egito. Tem que saber conciliar".
O policial Fábio declarou seu apoio: " Eu apoiaria sim".
Começou então a postarem sobre Guaraí ter um padre que é prefeito, em Divinópolis também.
A integrante Kessia completa: " Eu não sou católica, mas acho ele muito bom estando nos projetos da igreja. Muitos projetos podem ser feitos ainda".
O empresário de comunicação Alex Botelho declaraou seu apoio: " Um excelente nome. Dianópolis precisa de transparência e dinâmica. Estou com você padre". Comentário que foi "aplaudido" por muitos.
Após vários comentários padre Gleibson declarou: " Acredito que para esse momento uma frase diz tudo: 'Prefiro ser refém do meu silêncio do que escravo de minhas palavras'. Mas estou acolhendo cada posicionamento, cada reflexão, cada sugestão...A partir de um questionamento feito pelo Carlos. Mas o silêncio não será por muito tempo. Fiz um pequeno texto que li na igreja, dias atrás, para acabar com a especulação que surgiu sobre meu possível afastamento da Igreja para a vida política. Em breve partilharei com vocês!"
Posicionamento político
Padre Gleibson nunca se eximiu de seu papel de cidadão e formador de opinião. Na eleição municipal de 2012, numa coletiva a imprensa. Gleibson começa a entrevista deixando claro seu posicionamento. "Hoje vou falar como pastor dessa paróquia, mas eu quero falar como cidadão, como filho dessa terra, como alguem que tem lutado pela transformação dessa gente, desse povo. Então eu quero como muita liberdade falar o que está dentro do meu coração".
Começou abordando a questão da venda de voto: "Ainda temos carência do voto livre, do voto consciente. E da consciência do que é a Ficha Limpa. Não basta existir uma Lei como a Ficha Limpa, se minha atitude como eleitor é de sujeira".
E explica como o eleitor deveria escolher o candidato em quem votar. "A gente tem que ter consciência que é preciso ter ética, que é preciso moralidade na política".
Críticas a Siqueira Campos
"Eu queria me encontrar com ele (governador) para falar da minha indignação a cerca da administração do Governo do Estado". A partir daí teceu várias críticas a administração de Siqueira.
"Infelizmente estão brincando com a cara do eleitor. Eu fico preocupado com o jogo político-partidário: o que importa não é o povo, o que importo são os "meus" interesses".
Mais do que eu ficar falando é melhor vocês assistirem a esse desabafo do padre Gleibson. E depois dê sua opinião, sobre a possível candidatura de Gleibson a prefeito de Dianópolis.