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Da Redação
Passando por problemas de saúde, o servidor disse estar enfrentando sérios problemas no ambiente de trabalho, que segundo ele se tornou um campo fértil para atitudes abusivas e desrespeitosas, por parte de diversos ocupantes de cargos de chefia. Nonatinho como é mais conhecido, disse que também vai apresentar uma denúncia no Ministério Público do Trabalho, diretamente em Brasília-DF e no Ministério da Educação (MEC), sobre os acontecimentos.
Nonatinho relatou que ainda esta semana, voltou a ser alvo de funcionários descompromissados com o atendimento das pessoas. O servidor disse ter procurado o setor de Recursos Humanos do IFTO, para preencher formulários e apresentar atestado médico sobre os problemas de saúde que vem enfrentando essa semana. Segundo ele, ao chegar no local, foi desrespeitado e mal tratado pelo servidor que fazia o atendimento. “Ele me tratou de forma grosseira e descabida. Me senti humilhado. Sou trabalhador, estou ali a mais de 20 anos. Acho que eu e qualquer outra pessoa deve ser bem tratado, não humilhado”, disse.
“Ali no instituto eu e outros funcionários enfrentamos diversas formas de tratamento inadequado, humilhantes e constrangimentos. Sou também vítima de rebaixamento funcional e críticas destrutivas, enfim, numerosas atitudes antiéticas que degradam o ambiente de trabalho e acabam afetando minha dignidade e auto-estima”, comentou Nonatinho.
Ouvimos o advogado, Humberto Neiva, sobre o caso. “Tudo que foge às práticas de trabalho e às regras sociais pode se configurar como assédio moral. Um dos principais motivos do assédio é o fato de o empregador ou chefe, desejar o desligamento do funcionário, daí fica-se criando situações insustentáveis em que o funcionário é levado ao constrangimento para pedir demissão ou afastamento”, disse. Ainda segundo o advogado, o chefe ou empregador pode tomar atitudes que prejudicam psicologicamente, o funcionário, e que podem levar até a depressão. Ele lembrou também que o trabalhador que sofre assédio moral se sente desconfortável ou mesmo inseguro ao narrar as atitudes do superior hierárquico. “Mesmo diante de advogados, as pessoas têm vergonha de contar o que passam no trabalho. Elas também se sentem inseguras quanto aos fatos que julgam ser assédio”. (Fonte: Folha do Bico)