Jovem que foi queimado após terminar namoro será ouvido
Tocantins 24h
Arquivo Pessoal
Carlos Roberto Santana Júnior, de 18 anos, deve ser ouvido pela Polícia Civil na quarta-feira (6), no Hospital Geral de Palmas, onde está internado após ter o corpo queimado durante um incêndio na casa dele na quarta-feira (30), em Miranorte, a 100 km de Palmas. A principal suspeita do crime é a ex-namorada do rapaz, uma menor de 17 anos. No momento, ele estava com Marcela Macedo Pires, 22 anos, com quem tem um relacionamento amoroso. As duas também tiveram os corpos queimados.

Da Redação

De acordo com o delegado Douglas Lima, até o momento apenas a mãe de Marcela foi ouvida, ao registrar o Boletim de Ocorrência. Foi instaurado o inquérito e solicitados a perícia na casa e o exame de corpo de delito dos envolvidos. “Estou esperando os resultados dos laudos”, diz, acrescentando que, a princípio, o crime foi motivado por ciúmes. O prazo para conclusão do inquérito é de 30 dias.

Para o G1, Carlos Júnior disse que namorou por cerca de quatro meses com a menor e que havia terminado o relacionamento há dois meses. Ele contou que estava na casa dele com Marcela, quando a adolescente teria batido na porta com um pedaço de pau.

“Ela começou a bater e eu abri a porta, quando eu abri ela já jogou a gasolina no meu olho, achei que fosse ácido”, conta, lembrando que depois a adolescente jogou a gasolina no quarto, acendeu o isqueiro e o fogo logo começou. “Aí eu fui para o banheiro e ela [menor] saiu correndo pela rua. A Marcela foi para o quintal e quando voltou, eu vi que ela estava toda queimada."

O jovem disse ainda que, apesar do fim do namoro, a ex nunca o teria ameaçado e nem procurado para reatar o relacionamento. “Acho que alguém colocou isso na cabeça dela.”

Os três jovens estão internados no Hospital Geral de Palmas (HGP). Segundo a unidade, Carlos Júnior, de 18 anos, tem sido submetido a curativos realizados pela clínica da cirurgia plástica, em decorrência das queimaduras. O estado de saúde dele é bom e ainda não há previsão de alta hospitalar.

O hospital informou ainda que a família de Marcela e da menor não autorizaram a divulgação do estado de saúde das pacientes. (Fonte: G1/TO)

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