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A decisão do PT estadual de renunciar à indicação do vice-governador na aliança com o PMDB e optar pela primeira suplência de senador foi objeto de recurso à Executiva Nacional do PT, pelo vice-presidente do diretório regional do PT, Bismarque do Movimento, e por membros de três correntes internas do partido.
Célio Moura, membro da executiva estadual e do Movimento PT; o coordenador da Articulação de Esquerda, Iranilto Sales de Almeida, e Bismarque, da corrente Democracia Socialista, acusam a cúpula do PT tocantinense de “manobrar” para o PT abrir mão da indicação do vice em favor do deputado estadual Marcelo Lelis (PV).
A posição na chapa majoritária decidida pelo PT enfraqueceu o partido, segundo os três petistas dissidentes. “O PT Tocantins será mero expectador nestas eleições, comprometendo sua atuação e seu efetivo apoio à candidatura de nossa presidente Dilma", diz o texto.
A situação jurídicas dos candidato a governador do PMDB, Marcelo Miranda, e do candidato a vice do PV, Marcelo Lélis, também foi questionada por Célio Moura, Bismarque do Movimento e Iranilto Sales. “Tanto o candidato do PMDB, Marcelo Miranda, como vice apoiado pelo PT, Marcelo Lélis, são considerados inelegíveis pela Justiça Eleitoral. A inelegibilidade de Marcelo Lelis foi declarada semana passada pelo TRE e a situação eleitoral de Marcelo Miranda é por demais conhecida desta Executiva Nacional", afirmam no recurso.
Candidato é Donizeti
Indicado pelo partido, Milne Freitas teve seu nome rejeitado pela senadora Kátia Abreu para o ocupar a vaga de candidato a primeiro suplente. Em reunião de dirigentes do partido, decidiu-se pela indicação do pré-candidato a deputado federal Donizeti Nogueira como primeiro suplente a senador. O segundo suplente é Bispo Guaracy, do PSD.