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Da Redação
O Portal O Norte acompanhou todo o sofrimento da família, que começou quando o garoto reclamou de fortes dores de cabeça e foi levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Setor Araguaína Sul, onde segundo o pai, ele recebeu dois diagnósticos médicos errados.
A primeira vez que ele foi atendido, uma médica disse que Micael estava com virose e mandou o menino de volta pra casa de onde teve que voltar no último dia 2, quando foi diagnosticado com apendicite por outro médico na mesma unidade, este o encaminhou para o Hospital Regional de Araguaína (HRA) para realizar exames e procedimento cirúrgico. Mas já na “sala vermelha” do hospital, um dentista amigo da família foi quem desconfiou do verdadeiro diagnóstico do garoto: meningite, que foi confirmado através de exames específicos.
Mas o caso já estava avançado e o garoto precisou ser internado às pressas no Hospital de Doenças Tropicais (HDT) onde entrou em coma. Começou então mais uma batalha da família: a falta de vagas na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de hospitais da cidade, e depois de acionar o Ministério Público Estadual (MPE) e cogitar a transferência de Micael para Gurupi, com a possibilidade de ele não resistir à viagem, a equipe médica que atendia o adolescente, finalmente conseguiu uma vaga para o garoto em uma UTI do HRA.
Apesar de todos os esforços para salvar a vida de Micael, ele não resistiu e acabou morrendo neste fim de semana. Inconformado com a morte do filho, o pai disse à nossa reportagem, que vai procurar esclarecimentos sobre o caso. Micael foi enterrado ontem de manhã no cemitério Jardim das Paineiras em Araguaína.
Para falar sobre os diagnósticos equivocados que teriam sido dados ao garoto, o Portal O Norte já procurou a Pró-Saúde, responsável pela administração da UPA, mas até o momento a organização não se pronunciou sobre o caso.
Fonte: Portal O Norte