Da Redação
Entenda o caso
O vereador Júnior Geo recebeu uma denúncia, por meio de ofício, assinado por André Vitral, comunicando aos diretores das escolas municipais a impossibilidade de repasse dos recursos da Gestão da Merenda Escolar, no mês de abril. No mesmo documento, orienta os diretores das escolas a utilizar o recurso para o pagamento das contas fixas das unidades educacionais de Palmas, a exemplo das contas de água e luz, justificando a geração de multa se o pagamento ocorresse com atraso. No dia 29 de abril, ao ser questionado sobre a informação do ofício, o secretário executivo confirmou para os vereadores Júnior Geo, Joaquim Maia e a diretora Legislativa da Casa, Celene Paula e Silva a veracidade do documento. A partir da confirmação, Geo disse que faria a denúncia ao Ministério Público Federal (MPF), por se tratar de dinheiro público federal. No dia 30, o parlamentar protocolou a denúncia no MPF sob a justificativa de que havia necessidade de apurar eventuais descumprimentos às normas constitucionais e infraconstitucionais reguladoras da atuação do Poder Executivo do Município de Palmas com relação ao recurso do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).
Diante da repercussão do episódio, no dia 15 de maio, a secretária Berenice e cerca de 70 diretores das escolas municipais estiveram na Câmara de Vereadores para pedir que o parlamentar Júnior Geo se retratasse, mas o vereador, apenas reafirmou os fatos já relatados anteriormente e foi além, acusando o secretário executivo de agir de forma leviana no episódio.