Um PM morto e quatro pessoas queimadas são as vítimas da onda de violência no Maranhão
Tocantins 24h
Foto: De Jesus/O Estado
Três ônibus foram incendiados, um policial foi morto e uma delegacia foi metralhada por criminosos na noite da última sexta-feira(3). A ordem para o ataque partiu de dentro de Complexo Penitenciário de Pedrinhas, localizado na capital maranhense, por líderes de facções criminosas, de acordo com a SSP (Secretaria de Segurança Pública).


Da Redação
Nas redes sociais, moradores de São Luís relatam um clima de tensão. "São Luís está em pânico", afirma uma internauta que se identifica como Deyse.
O secretário-adjunto de Segurança Pública do Maranhão, Laércio Costa, afirmou que a Polícia Militar reforçou, com homens ainda em treinamento, a segurança nos pontos finais de ônibus de São Luís, após os ataque.
"Nós estamos empregando os 700 homens da PM que estão no estágio operacional no efetivo, principalmente nos pontos finais de ônibus, onde estamos identificando essa ação", disse.
O secretário afirmou ainda que o uso dos policiais em treinamento ocorre desde o Natal porque o baixo efetivo é "calcanhar de Aquiles" da segurança no Estado.  Segundo Costa, existem hoje 6.700 policiais militares, quando seriam necessários mais de 15.000.
"Esses 6.700 são para atender os 217 municípios. Nós temos uma população de 6 milhões de habitantes, o que dá um média de um policial para cada 890 pessoas, enquanto a ONU (Organização das Nações Unidas) recomenda um para cada 350. Estamos com esses policiais em fase final de treinamento, para aumentar o efetivo, e a governadora já se comprometeu a chamar mais 1.000 em março", afirmou.
Apesar do baixo efetivo, o secretário disse que, por ora, não há necessidade de solicitar mais homens da Força Nacional. Hoje, segundo ele, 40 estão no Estado.
Fonte: Folha Maranhão




















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