Por Carlos Henrique Furtado
Uma pesquisa realizada pela UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais, realizada nas cidades de Belo Horizonte, São Paulo, Rio de Janeiro, Belém, Cuiabá, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Goiânia, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife e Salvador, descobriu que a grande maioria dos políticos ainda não sabe usar a redes sociais.
O principal ponto para esse "despreparo" é que os políticos não gostam de polemizar, são acostumados a falar e serem ouvidos, não a ouvir. Aí o grande erro, a internet é interação, diálogo. No geral os políticos apenas divulgam suas presenças nos mais diversos locais, recheados de arrobas apontando para perfis de correligionários, militantes, familiares e aniversariantes. Portanto, as redes sociais continuam “um território a ser desbravado”.
O eleitor atual exige uma resposta para seus questionamentos e o silêncio por parte do candidato é um sinal imediato de desrespeito com esse eleitor, o que joga por água abaixo todo o trabalho de marketing político nas mídias sociais. E olha que muitos políticos tocantinenses usam esse artifício. Postam fotos de eventos que participaram, e ficam esperando os seguidore curtirem, apenas isso.
As redes sociais permite o candidato/político explicar de forma mais detalhada seus planos , conhecer mais as pessoas, e conversar diretamente com elas. Além de oferecer uma proximidade maior com o público.
marketing político nas redes sociais se apoia em dois pilares principais:
Interação – A troca de informações e opiniões entre candidato e eleitores. A construção colaborativa de propostas através da participação dos eleitores. Postar determinados assuntos e receber sugestões do público pode facilitar o entendimento doss reais problemas que afligem a população.
Engajamento – A participação dos integrantes da rede social na função de propagadores da mensagem de campanha. A criação de uma militância digital capaz de expandir o público impactado pelas mensagens enviadas e defender a proposta.
O eleitor cansou de ser passivo e apenas receber a "mensagem" do político-solução. Quer ser ouvido, quer opinar,quer contribuir. Esse enfim é o papel das redes sociais. Afinal, a web é um dos principais termômetros dos anseios de uma sociedade cada vez mais digital.