Da Redação
As investigações culminam hoje com o cumprimento de cinco mandados de busca e apreensão, três mandados de prisão temporária, e ainda o bloqueio judicial de nove contas correntes de sete diferentes pessoas ligadas aos investigados e seus familiares. Todas as ações policiais ocorrem no DF e foram fruto de um trabalho que teve início em agosto de 2013, quando a Polícia Federal foi acionada pelo Serviço de Contabilidade do ICMBio, que durante toda a investigação colaborou com o trabalho de Inteligência policial.
Um trabalho inicial de controle interno do Instituto Chico Mendes havia identificado uma funcionária terceirizada responsável pela folha de pagamento da instituição que, desde 2010, inseria falsos beneficiários de Ordens Bancárias. Em média eram repassados cerca de R$ 150 mil por mês para contas de familiares da funcionária, que imediatamente sacavam os valores e investiam em construções, imóveis e pagamento de despesas da família. Tudo era feito de forma a dificultar o rastreamento destes valores e evitarr a recuperação do dinheiro desviado.
A Polícia Federal investiga se todos os familiares que receberam em suas contas-corrente pagamentos tinham ciência do crime ou se faziam parte do esquema de ocultação. Entre as pessoas que estão sendo alvo das medidas judiciais há parentes próximos da funcionária e até um namorado.