Se contrapondo ao Projeto de Lei 5595/2020, que permite a volta às aulas presenciais durante a pandemia e que estabelece a educação como "serviço essencial", professora Dorinha pede que relatora, Joice Hasselmann (PSL-SP), faça "adequação do projeto".
Da Redação/Tocantins 24h
De acordo com a deputada professora Dorinha (DEM-TO), presidente da Comissão de Educação da Câmara, a principal contradição no novo texto do PL tem característica "conceitual" e se dá porque, mesmo estabelecendo protocolos sanitários para o retorno às aulas, a proposta ainda tem trechos que "obrigariam a volta às aulas presenciais".
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"O que eu ainda critico é a obrigatoriedade de ser tudo presencial, mesmo com protocolos estabelecidos. Isso fica incoerente porque a segunda parte do relatório estabelece os protocolos sanitários, mas na primeira parte o texto ainda obriga aulas presenciais. Como eu estabeleço protocolos para serem seguidos se ela obriga a voltar as aulas mesmo sem protocolos?", questionou a deputada, ao Congresso em Foco. Ela também informou que já sugeriu que a relatora trabalhe a "adequação do projeto".
"Se eu fosse uma escola de um município pequeno, com poucos recursos, por exemplo, teria que voltar as aulas presenciais com todo mundo, para depois descobrir como implantar esses protocolos?", questionou Lucas Hoogerbrugge, líder de Relações Governamentais da organização sem fins lucrativos Todos Pela Educação. (Com informações do Congresso em Foco)