Matéria publicada pelo portal Arnaldo Filho sobre investigação do MPE na contratações excessivas de servidores, jogou luz no estilo toma-lá-da-cá da atual administração. No dia 1º de novembro uma publicação no Diário Oficial divulgou lista com a exoneração de 1.153 contratos temporários. Mas a surpresa foi a divulgação de qual o objetivo das exonerações: "as exonerações é promover a contratação de nomes indicados pelos vereadores de Palmas para construir uma base de apoio sólida na Câmara Municipal visando aprovar os projetos de interesse do Executivo. “Os vereadores que quiserem participar da gestão foram convidados a indicar nomes para substituir os servidores exonerados”.
Carlos Furtado/Tocantins 24h
Para completar a Secretaria de Comunicação disse na época que que "a futura composição da estrutura administrativa também levará em conta o cenário político, que exige um relacionamento amplo e a construção de parcerias com a representação dos diversos segmentos da sociedade, item fundamental à governabilidade e a estabilidade que o Executivo Municipal necessita para exercer plenamente suas atribuições".
Bem, talvez a partir daí o MPE (Ministério Público Estadual) tenha entendido, como a maioria entendeu, ser uma velada "compra de votos" de vereadores através de indicação de apaniguados para serem contratados. Só a investigação poderá dizer se foi confirmada essa troca de apoio por indicações.
Agora o MPE, através do promotor Edson Azambuja, abre investigação por suposta contratação excessiva de servidores. Afirma o Ministério Público Estadual (MPE), que pesquisas realizadas no Portal da Transparência do município constataram a existência de 473 servidores temporários, 48 comissionados e 162 efetivos nem apenas uma secretaria.
O inquérito foi instaurado na segunda-feira, 6, para apurar, entre outras coisas, as contratações feitas em 2018, em caráter excepcional, em média 209 servidores temporários e outros 251 em 2019 para diversos cargos.