Na sessão da Câmara de Palmas nesta quarta-feira, 7, o vereador Lúcio Campelo (PR) questionou, veementemente, o comportamento do presidente da CPI do PreviPalmas, professor Junior Geo (PROS), sobre sua atitude em não deixar os vereadores questionarem as testemunhas que foram convocadas. "A comissão da CPI, presidida pelo senhor (Junior Geo), me tira o direito de falar, me tira o direito de discutir. Preferiu fazer um entendimento dúbio, para atender seu próprio interesse, talvez vendido, por interesses escusos, para que ninguém aqui fizesse confronto ao ex-prefeito".
Da Redação/Tocantins 24h
Indignado com o posicionamento do presidente da CPI, Professor Junior Geo (PROS), Lúcio Campelo (PR) apontou o desrespeito do parlamentar com seus pares. Questionado se os vereadores poderiam fazer perguntas às testemunhas, Junior Geo "tomou uma decisão unilateral" e coibiu a participação dos demais vereadores. Para Campelo "ele se quer quis deliberar internamente dentro da comissão para evitar os constrangimentos que ocorreram".
O parlamentar republicano aponta que o presidente "descumpriu o regimento interno, que manda consultar internamente os membros da Comissão. Nem isso ele fez, ou seja, não respeitou nem seus companheiros".
Com a decisão monocrática do presidente da comissão vários vereadores se retiraram do plenário. "Os vereadores que não entenderam a decisão não ficaram na sessão, eu fui um deles. Rogério Freitas, Milton Néris, Felipe Fernandes e Felipe Martins foram alguns dos vereadores que se ausentaram, por entender que Vossa Excelência naquele momento, ao contrário de dar demonstração de grandeza, de ouvir os pares, tomou atitude, alterada, do eu faço, eu posso".
Para Lúcio o homem precisa ter um comportamento reto, e para o vereador o comportamento do vereador Geo é no mínimo duvidoso. "Quando o professor Junior Geo vai para os cursinhos, onde dá aula, e diz que é honesto ele está sendo corrupto, pois ele está lá dando aula, mas recebendo da Câmara por aquilo que ele não fez por não estar presente. Chega atrasado nesta Casa de Leis, e às vezes mata serviço". E complementa dizendo que "eu não me igualo a vossa excelência".
Por fim, Lúcio Campelo complementa: "Não consigo tirar da minha cabeça, e a sociedade tambem, de que ele estava a serviço de quem veio aqui depor. Esse tipo de comportamento eu não tolero".