Carlos Furtado/Tocantins 224h
Eleição suplementar em junho, agora eleições gerais em outubro. Candidatos a governador não suportam tantas despesas. Na busca de receberem suas dívidas.
Mesmo com o buraco financeiro eles, coordenadores e candidatos, insistem em contrair mais dívidas, prometendo pagamentos a cabos eleitorais, lideranças, etc, mesmo sabendo que não irão cumprir. Mas como o brasileiro sempre pensa que com ele não acontece, mesmo sabedores dos sucessivos calotes aplicados nas campanhas, fecham acordos e trabalhos.
E já repararam que tais coordenadores são sempre simpáticos e falantes? Com esse estilo de conversa mole vão agregando pessoas que buscam um ganho para aliviar a situação econômica. Após as eleições os que perderem sumirão do mapa. Alguns até para outros estados. E os "trabalhadores" eleitorais nunca mais conseguirão falar ou trocar mensagens com tais coordenadores, e muitos mudarão até os chips.
Sabe-se da história ocorrida na eleição suplementar em que um piloto que servia a determinado candidato pagou muitas despesas, combustível e taxas de aeroportos, com seu cartão pessoal. A dívida chegou a R$ 90 mil. Terminado o pleito, o tal candidato saiu perdedor e começou o martírio do tal piloto para receber.
Após ser enrolado por diversas vezes, e com a paciência no limite, ameaçou de morte o tal coordenador que no mesmo dia efetuou o pagamento.
Esse fato ocorrido em junho, serve para demonstrar a eleitores que trabalham entregando santinhos dos candidatos nas casas, a lideranças que arrastam a bunda no asfalto por determinado candidato, a coordenadores de região que utilizam-se de seus conhecimentos para atrair pessoas a trabalhar pelos candidatos, que os próximos podem ser eles. Se informem e vejam que são os trambiqueiros, caloteiros, que simpáticamentes conquistam trabalhadores mas já sabendo que não irá pagá-los. E boa eleição pra todos.