Operação Nudae tem objetivo de desarticular um suposto esquema de fraudes e desvios de recursos públicos envolvendo Chamada Pública do Incra/SR (26)TO.
Carlos Furtado/Da Redação
A operação foi deflagrada na manhã desta sexta-feira, 31, aproximadamente 28 policiais federais estão cumprindo determinação judicial de afastamento cautelar da função pública de um dos dirigentes do INCRA/TO, e a proibição dele adentrar na instituição.
O superintendente do INCRA/TO é Carlos Alberto Costa, conhecido como Carlão da Saneatins, foi afastado do cargo provisoriamente e proibido de entrar ou ter acesso de qualquer forma ao prédio do instituto.
Os agentes estão cumprindo mandados judiciais de busca e apreensão e mais seis mandados de intimação nos municípios de Palmas, Araguaína e Augustinópolis.
Um inquérito policial instaurado em abril de 2016 por requisição do Juízo da Vara Federal em decorrência de fatos detectados em julgamento de uma mandado de segurança, deu início a investigação.
O esquema da fraude consistia na seleção de empresas contratadas para prestar assistência técnica e extensão rural (ATER) por meio de Chamada Pública nº01/2014 do INCRA/TO.
Carlão da Saneatins
Através das redes sociais Carlão da Saneatins disse que: "Essa chamada pública foi realizada em 2010, concluída em 2014, eu tomei posse no Incra em julho de 2016, inclusive suspendi todos os contratos por falta de recursos p dar andamento nos contratos. hoje estou em Juarina no projeto de assentamento Juarina, na terça-feira estarei as 9 hs PF p contribuir e dar esclarecimento".
Os investigados podem responder pelo crime de fraude a licitação previsto no artigo 90 da Lei 8.666/93 e peculato previsto no artigo 312 do Código Penal.
O nome da operação é alusão ao termo "desassistidos" em latim.
Operação da Polícia Federal no INCRA/TO mira no superintendente "Carlão da Saneatins"
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