Fruto de sete meses de estudo, plano de governo do candidato Carlos Amastha é lançado nesta terça-feira, dia 14, conta com mais de 450 propostas, é baseado em cinco eixos principais e apresenta diagnóstico e soluções para os problemas dos mais diversos segmentos produtivos e da sociedade tocantinense.
Da Redação/Tocantins24h
Lançado na manhã desta terça-feira, dia 14, em Palmas, o “PG-40”, o plano de governo do candidato Carlos Amastha (PSB) é baseado em cinco eixos de diretrizes, contém mais de 450 propostas distribuídas em um documento com 67 páginas que tem objetivo central de propiciar ao Tocantins um novo patamar de desenvolvimento e melhorar a qualidade de vida dos cidadãos tocantinenses.
O candidato a governador do Tocantins pelo PSB apresentou o conjunto de propostas para a imprensa em entrevista coletiva. Ele estava acompanhado do senador e candidato à reeleição, Ataídes Oliveira, e do candidato a vice-governador Oswaldo Stival (ambos do PSDB). “Este trabalho é fruto de um estudo de mais de sete meses que contempla diagnóstico da situação do Estado, com propostas para solução de problemas e medidas a serem implementadas. É hora de discutirmos propostas e temas para atender as necessidades da população. Neste estudo há projetos exequíveis que têm a capacidade de dar um novo patamar de desenvolvimento ao Estado e melhorar a vida da população tocantinense”, afirmou Amastha.
As bases do projeto são: desburocratização, descentralização, eficiência, empreendedorismo, humanização, sustentabilidade, transparência e transversalidade da gestão. O plano foi dividido em políticas sociais e qualidade de vida; desenvolvimento econômico; gestão pública; meio ambiente e sustentabilidade; e desenvolvimento regional. “O programa atende a todos os segmentos produtivos e da sociedade. Hoje o Tocantins cresce por si só, por suas riquezas e não por uma ação de governo, até mesmo porque não há qualquer iniciativa neste sentido por parte do governo do Estado”, disse.
Para Amastha, o plano é exequível também do ponto de vista financeiro e orçamentário. Segundo ele, com a implementação de ações focadas numa gestão eficaz, desburocratizada e que priorize a busca por investimentos e, consequentemente, geração de emprego e renda, o plano será cumprido. “Há recursos, o que falta é projeto de gestão. Hoje há no Estado uma absoluta falta de planejamento e de gestão. Não se pensam nisso”, disse. “A composição da chapa, por si só, com três ex-empresários como Stival, senador Ataídes e eu dão o tom que a gestão pública precisa de uma visão empreendedora, sem esquecer do cidadão, que é o maior contemplado pelo nosso estudo”, complementou, citando a participação do senador Vicentinho Alves (PR), que compõe a chapa.
ESTRATÉGIAS DE DESENVOLVIMENTO
Um dos pontos focados por Amastha foi a descentralização das ações de governo. Conforme o PG-40, o Estado foi dividido em “10 Redes”, que são regiões administrativas. “Cada região terá um gestor, um secretário regional, por exemplo, ou subgovernadoria com autonomia para gerir e atender [as demandas] dos municípios e dos cidadãos. Será uma pessoa daquela região, que conhece aquela parte do Estado, estará em contato com os prefeitos e a população com capacidade de decidir, de resolver problemas e atuar no desenvolvimento de projetos.”
GESTÃO ESTADUAL
O senador Ataídes Oliveira destacou a importância do estudo como diretriz para a gestão e citou as necessidades do Estado neste momento de crise política e financeira. “Todo este estudo técnico muito bem feito parte do princípio que a nova gestão deve focar seu trabalho no equilibro das contas públicas, na redução de custos da máquina, combate incessante à corrupção e o fim dos privilégios políticos. É uma diretriz importante porque sem projeto, sem planejamento não há sucesso na gestão pública e nem mesmo na iniciativa privada”, afirmou Ataídes, que citou ainda que ações como essas poderiam resultar na economia de R$ 750 milhões ou até R$ 1 bilhão dos cofres públicos estaduais.
Ataídes destacou ainda que atuará ao lado de Amastha, de Stival e do outro membro da chapa, Vicentinho, na busca pelo cumprimento das medidas propostas. “Teremos uma política de incentivo para atrair mais empresas, valorizando as atuais para que possam ampliar seus investimentos, gerar mais emprego e renda. Incentivar consumo é aumentar as receitas. A busca por recursos e investimentos para o Estado no Brasil e no exterior será frequente. E este homem é craque neste sentido”, disse, se referindo ao espírito empreendedor de Amastha.
Já o candidato a vice-governador, Oswaldo Stival, reafirmou que a desburocratização e a prioridade pela eficiência dos serviços públicos serão fundamentais para o cumprimento das metas do PG-40 e para atração de investimentos. “Os serviços do Estado devem funcionar. E funcionar bem. Com isso e uma gestão desburocratizada conseguiremos trazer mais investimentos e os atuais empreendedores vão poder ampliar sua atuação. Isso resulta em mais emprego e melhoria na condição de vida dos tocantinenses”, comentou.