Acompanhando as movimentações nos bastidores dos candidatos derrotados na eleição suplementar, vemos que estão tentando se unir para terem alguma chance de que um ou outro se eleja, ou reeleja.
Carlos Furtado/Tocantins 24h
Cada vez que vejo fotos de Vicentinho e Kátia Abreu se mobilizando e discutindo que rumo tomar nas eleições de outubro, vejo o desespero de quem os eleitores tocantinenses não querem mais.
A tábua de salvação que esses derrotados vislumbram é apoiar a candidatura de Carlos Amastha (PSB), ex-prefeito de Palmas. Aquele que passou sete anos xingando todos esses políticos de vagabundos, e outros adjetivos desqualificadores. Mas agora, depois de sangrarem politicamente, analisam que Amastha é o único que tem alguma chance. Mas como fica o discurso do colombiano que se declarava "nova política", e ganhou por duas vezes a prefeitura de Palmas?
Será que com esse agrupamento que demonstra apenas os próprios interesses de sobrevivência desses políticos, os eleitores de Amastha o seguirão? Ou haverá uma debandada para mais abstenções, votos nulos e brancos?
Se o colombiano aceitar tal coligação se renderá a politicagem tão questionada pelos eleitores, e mostra-se como apenas mais um na política tocantinense a querer o poder pelo poder.
Qual a avantagem que Amastha terá ao se aliar a tal personagens rejeitados, recentemente, pelas urnas? Capilaridade em cidades tocantinenses? Mas Vicentinho (PR) em sua campanha, diga-se profundamente antipática, propalava que tinha 92 prefeitos, isso no primeiro turno, perdeu alguns para Carlesse, mas mesmo assim "mantinha a seu lado" mais de 60 prefeitos a lhe apoiar. O que aconteceu? Foi desprezado pelo eleitor e amargou a derrota histórica com a maior diferença de votos para o primeiro colocado. Então do que adiantou ter tantos prefeitos?
A senadora Katia Abreu ainda tem mais quatro anos de mandato pela frente, sabe-se que hoje sua maior preocupação é a reeleição do filho, deputado federal Irajá Abreu (PSD). Mas para isso precisa de um palanque, só sobrou Amastha.
Vicentinho, apesar da enorme rejeição também tem a preocupação de reeleger seu filho, deputado federal Vicentinho Junior, além de sonhar em se reeleger ao |Senado. Mas após a derrota não existe a mínima possibilidade em lançar-se candidato ao governo, para ele também só sobrou Amastha.
Volto a perguntar: e Amastha o que ganha com isso? Faz o seguinte: deixa eles fazerem reuniões, levantarem seu nome, e na hora H larga todo mundo na chapada e segue com sua candidatura. Só assim terá mais chances de vencer o pleito de outubro.
Perdedores tentam se unir para as eleições de outubro
tocantins24horas.blogspot.com
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