Em poucos dias mudamos três vezes o comando administrativo do Tocantins, se Carlesse não ganhar em julho mudará novamente, e em janeiro outra vez. Não tem Estado e nem Economia que aguente tanta variação administrativa.
Carlos Furtado/Tocantins 24h
Carlesse é o governador interino, fez modificações na administração, ajustou pra cá, desajustou pra lá, mas o certo é que está há pouco mais de 20 dias governando o Tocantins. E penso que deve continuar. Explico: Com a cassação de Marcelo Miranda (MDB) o então presidente da Assembléia Legislativa do Tocantins, Mauro Carlese, teve que assumir interinamente o governo, logo na sequência é realizado o primeiro turno da eleição suplementar. Sete candidatos disputaram, mas apenas dois (Vicentinho e Carlesse) passaram para o segundo turno. Que será decidido no dia 24 de junho.
Mas em outubro teremos novamente eleição. Nessa o eleitor terá que escolher senadores, deputados federais, estaduais e, novamente, o governador. Que tomará posse no dia 01 de janeiro de 2019. Quando então mudará tudo novamente. Resumindo: Marcelo saiu, Carlesse entrou, Marcelo retornou, saiu de novo, retorna Carlesse, se não vencer no dia 24 de junho, aí entrará Vicentinho Alves para comandar o Tocantins, até dezembro. Em janeiro o vencedor da eleição em outubro assumirá para um mandato de 4 anos. Aí pergunto: pra quê mudar agora? Deixa o interino nesse mandato/tampão e faremos a mudança apenas em janeiro. O povo e muito menos as empresas e fornecedores não aguentam mais tantas mudanças, prejudica o Estado e sua população.
Vicentinho utiliza as redes sociais e veículos de comunicação para denunciar a administração Carlesse, mas o próprio senador está "desesperado" para ganhar essa eleição suplementar e assumir o governo e, assim, ter mais chances de vencer em outubro, e, lógico, usando também a máquina pública.
Vicentinho sofreu para chegar ao segundo turno, uma demonstração que apesar de seus 30 anos de vida pública a grande maioria dos tocantinenses não confiam seu voto no senador republicano, e se não vencer agora dificilmente terá alguma chance em outubro, nem para sua reeleição ao Senado.
Pronto, falei....