Carlos Furtado/Tocantins 24h
Até alguns dias atrás parecia impossível tamanha coligação, mas é oque está ocorrendo nos bastidores. Os perdedores, Vicentinho e Kátia Abreu, querem compor com o ex-prefeito de Palmas, mas pedem vagas na chapa majoritária. Acontece que tem muitos candidatos para poucas vagas.
Para senador são duas vagas, uma Amastha já disse que irá para o PT, já que na suplementar Célio Moura (PT) era o candidato a vice, e agora a vaga será para negociar com o PSDB. Sobra uma vaga.Vicentinho para compor com Amastha quer a vaga para tentar sua reeleição. Mas e o senador Ataídes de Oliveira? Como ficará? Não será candidato à reeleição?
Já Katia Abreu (PDT) quer indicar o vice, vaga que o ex-prefeito sonha em ter Oswaldo Stival, e assim atrair o PSDB.
Ainda tem o MDB que em conversações internas acena para a possibilidade de juntar-se a Amastha. Ficaria fora da chapa majoritária?
Fora todo esse imbróqlio será preciso lidar com os fiéis eleitores de Amastha. Como verão ele rasgar o discurso de "Nova Política" e aliar-se aos políticos que tanto combatia e chamava de "vagabundos"?
Como entenderá os eleitores tocantinenses ao verem ferrenhos opositores no mesmo palanque se elogiando mutuamente? Tudo que os eleitores palmenses acreditavam e por isso elegeram e reelegeram Amastha, veem agora descambar para o oportunismo e casuísmo político.
Nesse xadrez político as peças se movimentam e cabe ao responsável por essas movimentações antever o que dará menos desgaste para Amastha ,e fazer as jogadas certas, senão Carlesse poderá dar um xeque mate político.