Trecho da TO-255 entre Monte do Carmo e Ponte Alta Foto: Divulgação |
Da Redação
Mesmo sem grandes investimentos, somente na Superintendência de Operações e Conservação Rodoviária, o débito junto às empreiteiras soma R$ 141 milhões. Outros R$ 5,4 milhões em dívidas ainda não foram pagos a fornecedores de material betuminoso, combustível, peças de reposição, gêneros alimentícios, entre outros. Em Araguaína, norte do Estado, um trator de esteira foi roubado na área da residência rodoviária do Dertins, enquanto que outro “pegou” fogo no pátio do órgão em Guaraí, região centro-norte do Estado.
Ponte na TO-476 Ponte Alta-Rio da Conceição. Foto: Divulgação |
Segundo o secretário estadual da Infraestrutura, Sérgio Leão, a dívida total na área chega aos R$ 284 milhões. Sobre os reparos nas rodovias, o secretário afirmou que estão sendo feitas negociações junto às empresas prestadoras de serviços. “Contamos com a credibilidade do governador Marcelo Miranda na negociação destas dívidas para que possamos dar seguimento às ações emergenciais”, afirmou. Ainda segundo o gestor, o Governo do Estado está retomando um convênio com o Banco Mundial para a reforma e conservação da malha viária estadual no início do segundo semestre.
LOGÍSTICA AEROPORTUÁRIA
Contando com dois grandes rios navegáveis (Araguaia e Tocantins), durante a gestão passada, o Estado não recebeu nenhum investimento na construção de portos e hidrovias, essenciais para o escoamento da produção agrícola. Em Palmas, Lajeado e Pedro Afonso, as pontes sobre o Rio Tocantins não receberam manutenção na iluminação pública porque não foram firmados contratos com nenhuma empresa responsável por reparos.
Sobre a infraestrutura aeroportuária, o Estado conta atualmente com onze localidades com Aeródromos pavimentados. Seis deles são providos de sinalização luminosa noturna (balizamento), parte deles, é administrada por prefeituras, mas de forma precária ou muitas vezes amadora.
Muitos estão abandonados sem condições de uso, durante quatro anos o setor não recebeu nenhum investimento como também, não houve nenhuma preocupação em conservar o patrimônio público, o que pode ser constatado pela falta de manutenção daqueles aeródromos. Entretanto, com todos os problemas identificados, a atual gestão busca atrair novos investidores. Em janeiro passado, um convênio com a Prefeitura de Palmas, por meio da Secretaria Estadual da Indústria e Comércio, buscou readequar alguns lotes do Distrito Industrial e oferecer infraestrutura necessária. De acordo com a Secretaria, cerca de 600 empresários já manifestaram interesse.