O ministro Gilberto Kassab, fundador profissional de dois partidos. Foto: Veja |
Da Redação
O Partido Social Democrático (PSD) tem hoje 37 cadeiras na Câmara. E Kasssab pretende pedir logo após o Carnaval o registro definitivo do Partido Liberal (PL), e assim formar um bloco de 55 deputados, impondo então uma ameaça direta à influência do PMDB em Brasília.
Por suas articulações em convencer políticos de oposição a migrarem para a nova legenda, foi chamado de "Cafetão do Palácio do Planalto", pelo senador eleito Ronaldo caiado (DEM-GO).
Nos últimos dez anos foram criados no país oito novos partidos políticos e, além do PL organizado por Kassab, mais de vinte outras potenciais legendas já começaram a recolher assinaturas para viabilizar as novas siglas. Aliás, o próprio Valdemar Costa Neto ensaia registrar mais um partido para chamar de seu: o Muda Brasil.
Mas quem tem medo dessas articulações de Kassab? O temor de deputados e senadores é o de que o neo-PL de Kassab, atuando em bloco com o PSD, coloque em risco real o protagonismo do PMDB e esvazie ainda mais os já enfraquecidos partidos médios de oposição.
A nova sigla kassabista já tem registros regionais na Justiça Eleitoral do Distrito Federal, Goiás, Rio de Janeiro, Pernambuco, Piauí, Tocantins, Rondônia, Mato Grosso do Sul e Amapá e contabiliza cerca de 410.000 assinaturas de apoio. A Lei dos Partidos Políticos exige o apoio de pelo menos 0,5% dos votos válidos da última eleição para a Câmara dos Deputados, divididos em no mínimo nove Estados.
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