A crise da saúde pública no Tocantins tem se agravado ao longo dos últimos meses. A situação é tão delicada que, recentemente, o Ministério Público chegou a pedir a prisão preventiva do atual titular da Sesau (Secretaria de Estado da Saúde), Luiz Antônio da Silva Ferreira. Os problemas são os mesmos nos principais hospitais do estado: faltam medicamentos e insumos e muitos profissionais da saúde estão sem receber o pagamento de plantões, o que compromete os atendimentos nas unidades.
Da Redação
No Hospital Regional de Araguaína (HRA), o maior da região norte do estado, uma das alas da Unidade de Terapia Intensiva, a UTI 2, está sendo desativada gradativamente. Apenas três dos 10 leitos estão ocupados, embora, frequentemente, haja demanda. O motivo: os médicos decidiram parar os atendimentos por conta do atraso no pagamento dos plantões. Segundo um dos responsáveis pela UTI, os profissionais estão sem receber desde julho.
Com isso, o HRA passou a contar com apenas uma das alas da UTI, que, atualmente, está lotada. A outra deve ser completamente desativada. O paciente que chega ao hospital e precisa de internação em unidade intensiva não encontrará atendimento e terá que ser transferido. O mesmo irá acontecer caso seja necessário realizar alguma cirurgia de emergência.
Resposta
A Secretaria de Saúde do Tocantins informou que o pagamento dos plantões extras referentes a agosto será realizado no fim deste mês. A Sesau, porém, não explicou quando irá pagar os outros meses em atraso, nem disse o que vai fazer para evitar que uma das alas da UTI seja desativada.
Sem receber plantões, servidores param e UTI de hospital público é desativada em Araguaína
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