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Da Redação
Na tribuna, Joaquim Maia, manifestou a insatisfação ouvida dos professores que, mesmo sem receber a 120 dias, não deixaram de cumprir com a obrigação de educar. “Hoje, mais de 500 profissionais dedicados à formação de nossos jovens estão vivendo um drama, sendo colocados na sociedade como inadimplentes em seus compromissos, isto por não receberem da prefeitura. A cada fechamento de folha é dada a eles a expectativa de recebimento e agora, mais uma vez não foram contemplados com o pagamento.” Disse o vereador.
Professoras dizem que foram usadas na campanha eleitoral
Juntamente com os vereadores, foram ao Ministério Público as professoras Angelita C. Soares e Ana Flávia que foram convocadas em agosto. Segundo elas os nomes dos 501 contratados no mesmo período deveriam ter sido publicados no Diário Oficial do Município num prazo médio de trinta dias, para em seguida assinarem o contrato. Mas sempre ouviram que aconteceria “na semana que vem”. Segundo as professoras, elas ouviram da própria Secretária de Educação de Palmas, Berenice Barbosa, no inicio do processo eleitoral, que ela iria se licenciar do cargo para ajudar na campanha do seu irmão, mas que antes de sair iria assinar os contratos. Mais uma vez nada foi feito. Relataram ainda, que por diversas vezes foram “convidadas” a participarem de reuniões políticas, chegando inclusive a distribuir panfletos do irmão da secretária.
Sem pagamento e sem contrato
Como se não bastasse à falta de pagamento destes professores contratados, a prefeitura ainda comete o erro de não oficializar a contratação dos mesmos. Mais de 500 professores estão em salas de aula de forma irregular, sem terem os seus nomes publicados no Diário Oficial e sem assinarem contratados. Cabe ao Ministério Público averiguar e punir os responsáveis. (Ascom – Vereador Joaquim Maia)